Especificamente sobre o novo modelo de PLR, o Sindicato apresentou duas reivindicações que de maneira alguma impactam nos parâmetros globais acordados, que são a distribuição de 13% do lucro líquido, sendo 40% de forma linear e 60% vinculados a metas.
As reivindicações apresentadas pelo Sindicato foram:
1) Não excepcionar os gerentes executivos do banco e incluí-los na mesma regra para todos os funcionários, sem garantias de uma remuneração bruta independente de meta;
2) Dentro dos 60% vinculados a metas, o Sindicato propôs alternativas como forma de valorizar as faixas salariais da base da carreira, em especial escriturários e caixas, como também propôs que 30% do LL fossem vinculados ao conjunto global das metas; minimizando assim o impacto negativo naquelas unidades que, por insuficiência de meios ou inadequação do perfil às metas formuladas pelo banco, não atingissem a média mínima em relação, por exemplo, a um item da cesta de produtos.
Em reunião com o Degep, que contou com a presença do diretor de Administração do BRB, Sérgio Augusto, os representantes do banco demonstraram sensibilidade no trato com as questões. Mas, ao serem levadas à Diretoria Colegiada, foram rechaçadas e o órgão reafirmou que os parâmetros são, além daqueles gerais, estes dos quais o Sindicato discorda.
Essa postura da diretoria do BRB não constrói. Pelo contrário, provoca acirramento por causa da teimosia sobre detalhes embutidos em uma discussão cujo resultado tende a ser absolutamente positivo. Aliás, observando a mensagem institucional na página do BRB na internet, percebe-se a discrepância entre o que ali está escrito no que se refere à relação com os funcionários e esse comportamento pequeno diante de questões pontuais tratadas na magnitude de programas tão amplos como o PCS e a PLR.
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