
Vitória na luta por 6 horas, combate à trava, ao assédio moral e ao desvio de função. Esses foram os principais temas debatidos pelos diretores do Sindicato com os funcionários da Agência 502 sul do Banco do Brasil. Na manhã desta quinta-feira (17).
A recente decisão judicial que manda o BB respeitar a jornada de seis horas para os antigos assistentes de negócios (Asnegs), hoje assistentes A, foi apontada como sendo importante passo para que a empresa passe de fato valorizar os funcionários de agência, não só respeitando a jornada como melhorando a remuneração nessas unidades.
A trava que impede movimentação funcional por dois anos também foi outro assunto levantado. A medida vem gerando indignação dos funcionários das agências desde que foi implantada. Todos consideram que a alta rotatividade deve ser evitada com melhoria nas condições de trabalho e remuneração, e não com trava.
Foi também levantada pelos trabalhadores da dependência a necessidade de se abrirem discussões sobre comissão por venda de produtos no BB.
Assédio e desvio de função
A volta das substituições também é tema recorrente da pauta sindical. O BB vem descumprindo a legislação trabalhista desde que acabou com as substituições, irregularidade que é denunciada pelo movimento sindical.
"Conseguimos avançar fazendo com que o BB voltasse com a substituição de primeiros gestores, mas a direção da empresa tem de acabar de vez com essa fraude trabalhista, restabelecendo as substituições para todos os cargos", diz Rafael Zanon, diretor do Sindicato.
O diretor Wadson Boaventura falou sobre assédio moral, lembrando da obrigação da empresa de instituir os comitês de ética para combater os abusos. Frisou que o Sindicato considera essa prática nefasta e age prontamente quando demandado.
Copyright © 2025 Bancários-DF. Todos os direitos reservados