

Num período de grandes retrocessos, é comum o desânimo se afirmar e é difícil percebermos o movimento da luta em seus momentos de avanços e recuos. Por isso, apelamos à perspectiva histórica e à luta política como o caminho que conquistou os direitos e que poderá reconquistá-los e ampliá-los.
“O capitalismo cria seu próprio coveiro” é a frase desafiadora do alemão Karl Marx, inspirador da Revolução Russa de 1917, que celebra seu centenário este ano. A frase alerta para o fator central nas revoluções, a revolta popular contra regimes carcomidos e deslegitimados. Se há exploração, haverá luta.
Na Rússia de 1917, a ostentação da nobreza e sua incapacidade de liderar o país resultaram na tomada do poder pelos sovietes, uma afirmação sem precedentes da classe trabalhadora com impactos em todo o mundo. A URSS foi decisiva para o fim do colonialismo e do nazismo e para a constituição do Direito Internacional. É amplíssimo o rol de direitos que se tornariam o paradigma a partir de então:
A consolidação de um sistema de governos baseado no poder político de trabalhadores e trabalhadoras fortaleceu em todo o mundo as reivindicações desse ator político, o proletariado urbano, e o movimento sindical.
A pauta dos trabalhadores entrou na ordem do dia para a Igreja e os governos. O patamar geral de direitos foi elevado, daí a importância e a exatidão do termo Revolução para um acontecimento de tão amplas repercussões e que inaugurou governos construídos sobre o poder da classe trabalhadora.
Da Redação com informações do diretor do Sindicato Paulo Vinícius
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