Banco do Brasil

1 de Março de 2007 às 17:34

Direção do BB na contramão do desenvolvimento

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Enquanto todos discutem crescimento e geração de empregos, o Banco do Brasil prepara pacote com corte de custos de pessoal, prejudicando funcionários e o atendimento aos clientes.

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Enquanto todos discutem crescimento e geração de empregos, o Banco do Brasil prepara pacote com corte de custos de pessoal, prejudicando funcionários e o atendimento aos clientes


Enquanto todos discutem crescimento, a direção do BB prefere a contramão da história com um projeto chamado “revisão da rede de agências”, que significa corte de despesas com funcionários. É a “eficiência operacional parte II”.

Informações obtidas pelo O Espelho dão conta de que em dezembro de 2006 foi aprovado, sob o título de “confidencial”, voto apresentado no Conselho Diretor pela Dired. O projeto prevê a revisão da forma de pontuação das carteiras de gerentes de contas e tem como coadjuvante outro projeto: “USO” – unidade de suporte operacional, leia-se terceirização de processamento de papéis do auto-atendimento.

A revisão da forma de pontuação para criação e manutenção das carteiras de gerentes de contas obrigará os gerentes a possuírem mais contas sob sua responsabilidade, conseqüentemente diminuirá o número de GECON.

As mesmas informações dão conta de que serão criados mais cargos de Assistentes de Negócios. Funcionários com jornada de 8 horas e comissões pequenas, ou seja, uma forma de burlar os direitos trabalhistas e subverter a jornada de trabalho dos bancários.

Já a “USO” tem por objetivo reduzir o número de caixas executivos, buscando extinguir uma das raras funções no BB com comissão e jornada de bancário correta. Além disso, provoca aumento nas já imensas filas e acaba de vez com a paciência daqueles que procuram as agências para serem atendidos e que certamente se voltarão contra os trabalhadores, também vítimas do processo.

O inverso da propaganda “banco da Maria, do João...”

O banco tem sido campeão de irresponsabilidade socioambiental ao anunciar uma coisa e fazer outra. Gastou milhões em janeiro último com propagandas se dizendo o banco da Maria, do João etc.

A verdade é que sua política de expulsar os clientes e usuários para correspondentes bancários, esconder os guichês de caixa nos andares superiores e só atender a ricos significa que quer ser o banco da Maria rica, do João rico, e não realizar nada que um banco público deve ter em seus princípios.

Na audiência com o ministro do Planejamento ocorrida em 06 de fevereiro, representantes da Contraf-CUT e sindicatos denunciaram o que entendem ser um desvio da empresa Banco do Brasil das diretrizes do acionista controlador, a União.

Na próxima semana, a direção do Sindicato irá procurar a Dired para discutir o projeto de “eficiência operacional II”.

As informações são da revista O Espelho

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