Banco BRB

7 de Maio de 2015 às 13:56

Diminuição de gerentes de negócios e proibição de horas extras geram confusão

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Na última semana, duas orientações emanadas da diretoria do BRB estão gerando um grande desconforto e insatisfação entre os funcionários: mudanças no encarteiramento das agências, com consequente diminuição dos gerentes de negócios, e proibição de realização de horas extras.

Com relação às horas extras, o banco pode até proibir sua realização - trata-se de um ato de gestão. O que não pode fazer, em hipótese alguma, é não pagar horas extras feitas. A CLT é clara quanto ao tema: jornada extraordinária tem de ser paga, em espécie. Sequer se admite negociação sobre isso.

Se ocorrem horas extras, é por absoluta falta de pessoal para dar conta da demanda. Isto evidencia a necessidade de contratação, o que o próprio banco reconhece, conforme divulgado no portal de transparência do GDF. O que o BRB não poderá fazer é, tendo a necessidade de os funcionários fazerem horas extras, deixar de pagá-las. Se o banco não quer isso, que providencie pessoal necessário para que todos possam desenvolver suas tarefas dentro da jornada contratada de 6 ou 8 horas diárias.  

O Sindicato solicita a todos os bancários que denunciem caso esteja acontecendo extrapolação de jornada em sua unidade, e o gestor se recusa a lançar na folha de ponto. Há mecanismos que o Sindicato pode utilizar para evitar este tipo de ilegalidade. Trabalho sem pagamento é trabalho escravo, e isto já foi abolido no país há mais de 120 anos. Trabalho realizado tem de ser pago. Isto é lei, tem de ser cumprida.

A outra orientação refere-se a uma “nova avaliação do encarteiramento” feita pelo banco, que resultou em diminuição de gerentes de negócios em diversas unidades. É óbvio que o BRB deve ter mecanismos de encarteiramento eficientes para gerir sua clientela. Agora, parece contraproducente e na contramão do que o BRB deve buscar (o incremento de negócios) diminuir o número de gerentes. Esta diminuição recaiu particularmente sobre um número razoável de gerentes de negócios aprovados em concurso interno, com curso e estágios feitos, e que estavam substituindo há muito tempo, numa demonstração de que sua efetivação
era necessária.

“Ao invés de efetivar estes gerentes, para possibilitar ao banco mais agilidade naquilo que deve ser seu foco principal, fazer negócio, o BRB preferiu criar novos mecanismos de encarteiramento, que mais parece uma encomenda apenas para acabar com as substituições sem fim que têm ocorrido no banco de forma contumaz”, diz Antonio
Eustáquio, diretor do Sindicato.

Ao agir assim, na opinião do Sindicato, e de inúmeros funcionários do banco, gerentes ou não, o banco deixa de valorizar funcionários capacitados em cuja formação muito foi investido, e trilha um caminho perigoso de piorar o atendimento do BRB, um diferencial que o destaca no mercado. Sem os atrativos que as grandes redes têm a oferecer à clientela, apostar neste caminho de precarizar o atendimento é um passo para se construir o fracasso.

Da Redação

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