A intimidação, o medo e a ansiedade são marcas da estratégia corporativa do Banco do Brasil desde que, no segundo semestre de 2016, o então presidente do Banco, Caffarelli, alterou a missão da empresa, abandonando seu papel público e social. A mudança passou pela consultoria de 2019, que adotou um modelo de gestão similar ao do Itaú, resultando na implementação arbitrária do Performa em 2020, no fechamento de inúmeras agências e na reestruturação dos Caixas Executivos em 2021, além do aumento insano das metas e da pressão por resultados que apenas favorecem os interesses dos acionistas privados e ampliam o adoecimento do funcionalismo.

Além dos problemas já relatados, a grande ausência de funcionários nas unidades de atendimento, a suspensão das substituições, práticas antiéticas, como a orientação de superintendentes para que notas 1 e 2 sejam atribuídas na GDP àqueles que não atingirem as metas abusivas, podendo gerar futuros descomissionamentos — as fraudes trabalhistas que atacam nossa jornada de seis horas, protegida pelo artigo 224 da CLT, e a terceirização de áreas estratégicas e da atividade-fim do BB geram questionamentos e grande preocupação quanto às condições de trabalho, à saúde do corpo funcional e ao futuro do Banco do Brasil.

Os funcionários, clientes e usuários do BB exigem respeito e pedem socorro! Por isso, as entidades sindicais de todo o país realizarão o Dia Nacional de Luta, na próxima quarta-feira, 22 de outubro, para denunciar o descaso com um dos principais patrimônios do povo brasileiro, lutar pelos direitos do funcionalismo, combater o assédio organizacional e mostrar toda nossa indignação contra essa “gestão da intimidação, do medo e da ansiedade".

Em defesa de um Banco do Brasil público e de seus funcionários, vamos todos e todas participar do Dia Nacional de Luta no BB.

Da Redação