

A CUT Brasília convoca todas as mulheres a se somarem no dia 8 de março em grande ato de celebração ao Dia Internacional da Mulher. A mobilização denominada de “8 de Março Unificadas” intensificará a luta contra os retrocessos promovidos pelo governo ilegítimo de Michel Temer à vida das trabalhadoras.
A concentração do ato acontece a partir das 14h no Museu Nacional da República e contará com apresentações culturais, debates, oficinas para crianças, bazar e diversas outras atividades que buscam incentivar o debate e o engajamento de mulheres na luta por direitos e em defesa da democracia, além de toda a sociedade sobre o atual cenário político.
A ação é uma parceria da CUT Brasília com os sindicatos filiados, entre os quais o Sindicato dos Bancários de Brasília, diversos movimentos sociais e populares, e se estabeleceu no lema: Em favor da democracia, pela vida das mulheres, contra o racismo e em defesa dos direitos.
“O mês de março deve ser visto como de reflexão sobre discriminações e violências morais, físicas e sexuais contra a mulheres, assim como de mobilização para a conquista de direitos e de combate às ameaças de retrocessos no que já foi alcançado pelas mulheres no Brasil e no mundo”, pontua Helenilda Cândido, secretária de Mulheres do Sindicato.
Confira a Programação do 8 de Março Unificadas:
13h – Início da programação nas tendas
14h – Início de Shows Feministas na Tenda Central, com Mônica Costa, Meimei Bastos, Carmen e Thábata Lorena.
14h às 17h30 – Tenda LudoFeminista: Lugar de criança é no feminismo
14h40 – Mística de abertura na Tenda Central, com direção de Cleani Calazans e colaboração da rapper Cleo Street e Minas do Gueto
15h – Aula Pública na Tenda Central, com o Debate: “Pela vida das Mulheres, em defesa da democracia, em defesa dos direitos, contra o racismo”
(Horário livre) Teatro Politico na área externa do Museu e nas Tendas com a Escola de Teatro Político e Vídeo Popular de Brasília (ETPVP)
16h30 – Ciranda com Martinha do Coco e batuques, a partir da Tenda Central
17h às 17h30 – Fanfarras de Mulheres
17h30 – Início da Marcha, com falas das entidades e coletivos que construíram o ato e shows de Vera Verônika e Donas da Rima
18h40 – Chegada à Alameda das Bandeiras, com falas das entidades e coletivos que construíram o ato e Batalha das Gurias
19h40 – Apresentação de Encerramento: Fanfarras interpretam Elza Soares
Celebração da luta feminina
O Dia Internacional da Mulher foi adotado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e por diversos países mundo afora, para celebração das conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres ao longo dos anos.
Registros históricos indicam que as celebrações do Dia da Mulher passaram a ocorrer a partir de 1909 em diferentes dias de fevereiro e março. A primeira celebração se deu em 28 de fevereiro de 1909, no Estados Unidos, seguida de manifestações e marchas em outros países nos anos seguintes.
Em 1917, ocorreram na Rússia manifestações de trabalhadoras por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada do país na Primeira Guerra Mundial. Os protestos foram brutalmente reprimidos, precipitando a início da Revolução Russa. A principal manifestação ocorreu no dia 8 de março de 1917, data que acabou instituída como Dia Internacional da Mulher pelo movimento Internacional Socialista.
Combate à violência
A Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) é uma conquista das mulheres brasileiras no combate à violência de gênero. A norma é reconhecida pela ONU como uma das melhores legislações do mundo. Mas a sua aplicação requer mobilização da sociedade para o fortalecimento da mulher no encaminhamento de denúncias.
Os principais canais e meios de se buscar ajuda em caso de agressão e encaminhar denúncias são:
- Ligue 180, serviço telefônico gratuito disponível 24 horas em todo o país;
- Clique 180, aplicativo para celular;
- Ligue 190, para emergência;
- Delegacia da Mulher (se não funcionar 24 horas, o boletim de ocorrência pode ser feito em uma delegacia normal e depois transferido);
- Delegacias de polícia;
- Casa da Mulher Brasileira de Brasília, na 601 Norte.
- Centros de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, para os casos em que a mulher não se sente segura em procurar a polícia;
- Serviços de Atenção Integral à Mulher em Situação de Violência Sexual, como abrigos de amparo;
- Defensoria Pública, que atende quem não possui recursos para contratar um advogado;
- Promotorias Especializadas na Defesa da Mulher.
Da Redação
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