O Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, marca a resistência, a luta e o legado de Zumbi dos Palmares, símbolo da defesa da liberdade e da luta contra a escravidão no Brasil. A data foi reconhecida oficialmente pela Lei nº 12.519/2011, sancionada pela então presidenta Dilma Rousseff, que instituiu o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.
Em 2023, a pauta avançou ainda mais: o feriado nacional de 20 de novembro foi instituído pela Lei nº 14.759/2023, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reforçando o compromisso do Estado brasileiro com o enfrentamento ao racismo e a valorização da história e da cultura negra.
No movimento sindical bancário, essa data se traduz não apenas em celebração, mas em ação permanente dentro dos locais de trabalho e das entidades.
Neste ano, o debate ganhou reforço com o VIII Fórum Nacional pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro, encerrado com a aprovação da Carta de Fortaleza. O documento consolida compromissos imediatos e reafirma a centralidade da pauta antirracista na categoria, estabelecendo diretrizes concretas que orientarão a atuação sindical em todo o país.
Entre os principais encaminhamentos definidos estão:
A Carta evidencia a maturidade da categoria e o fortalecimento do compromisso coletivo com a transformação das práticas diárias dentro das instituições financeiras. Ela reafirma a luta por justiça racial e o enfrentamento ao racismo estrutural que ainda persiste no sistema financeiro.
Consciência Negra é todos os dias
A luta por igualdade e reparação racial é cotidiana. O movimento sindical bancário reafirma que a justiça racial é tarefa permanente, a ser construída dentro dos bancos, das entidades e em toda a sociedade.
Continuaremos lutando por um sistema financeiro mais diverso, justo e verdadeiramente antirracista. O Dia da Consciência Negra é uma celebração, mas, sobretudo, um chamado à ação — para hoje, para amanhã e para todos os dias.
Da Redação
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