Banco Bradesco

29 de Setembro de 2009 às 14:41

Depois do Bradesco, interdito proibitório impede mobilização no Itaú Unibanco no DF

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Quando se trata de desrespeitar ou negar direitos dos trabalhadores, os bancos se movimentam mais do que rapidamente. Foi assim com o Bradesco, já no primeiro dia da greve, na quinta-feira passada. Nesta segunda, 28, foi a vez de o Itaú Unibanco em Brasília conseguir na Justiça liminar de interdito proibitório para impedir que os bancários exerçam o que a Constituição lhes garante como direito: a greve.

A decisão é do juiz Claudinei da Silva Campos, da 14ª Vara do Trabalho de Brasília, que determina ainda multa de R$ 5 mil em caso de descumprimento da liminar e vale para todas as agências dos dois bancos em todo o Distrito Federal. O interdito proibitório é um instrumento jurídico usado de forma deturpada pelos banqueiros contra o direito de greve. 

“Se os bancários estão de braços cruzados, a culpa é exclusivamente dos patrões. Tudo isso poderia ser evitado se eles não tratassem com descaso as reivindicações dos trabalhadores”, disparou o diretor do Sindicato Washington Henrique. “Nosso movimento é pacífico. Em vez de lançar mão de práticas antissindicais e antidemocráticas como essa, a direção do Itaú deveria se preocupar em trabalhar na mesa da Fenaban para a composição de uma contraproposta que atenda à pauta de reivindicações dos funcionários”, sugere o presidente do Sindicato, Rodrigo Britto. 

Segundo o secretário para Assuntos Jurídicos do Sindicato, Eduardo Araújo, todas as medidas cabíveis estão sendo analisadas para reverter a decisão.   

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