Todas as secretarias, autarquias e órgãos públicos do GDF já têm novas direções indicadas pelo governador José Roberto Arruda (PFL), exceto o BRB. Após 30 dias de sua posse, Arruda ainda não montou a nova diretoria que vai administrar o BRB. O Sindicato cobra do GDF rapidez e transparência na definição dos nomes.

“Essa excessiva demora em nomear a nova diretoria do banco está inquietando os funcionários e demonstra descaso do governador em relação ao BRB, contradizendo suas promessas de campanha”, questiona Antonio Eustáquio Ribeiro, diretor do Sindicato.

“Isso é muito ruim para o banco, tanto do ponto de vista da imagem quanto do mercado, uma vez que todos os concorrentes do sistema financeiro estão a pleno vapor executando suas estratégias, enquanto o BRB fica paralisado pela indefinição do governador”, acrescenta João Batista Machado, também diretor do Sindicato.

De olho na PLR

Correm rumores de que o lucro recorde que o BRB estaria prestes a contabilizar em 2006 será murchado contabilmente no balanço em razão do provisionamento de compensações tributárias — o que diminuiria a distribuição de dividendos e, em conseqüência, o valor da PLR que será pago ao funcionalismo.

“O Sindicato está atento a essas eventuais manobras contábeis e buscará todos os meios possíveis para impedir que os funcionários, depois de terem se esforçado ao máximo e cumprido suas metas, sejam prejudicados pela direção”, diz André Nepomuceno, diretor do Sindicato.

Banco precisa contratar e crescer

O BRB divulgou pela intranet decreto do novo governador anunciando contenção de gastos e corte de despesas no GDF.

“O Sindicato entende que essa intenção do governo não pode prejudicar ainda mais o BRB, que está necessitando de contratar mais funcionários concursados para crescer, ampliar o atendimento e melhorar as condições de disputar o acirrado mercado financeiro aqui no DF”, afirma o diretor Kleytton Guimarães Morais. “Vamos acompanhar de perto e pressionar o banco e o governo para evitar eventual prejuízo do BRB.”