

Para fortalecer a construção da unidade nacional foram eleitos 33 delegadas e delegados de bancos públicos e privados para representar os bancários de Brasília.
Durante a assembleia, bancários e bancárias reforçaram a importância da mobilização da categoria diante da atual conjuntura política e econômica que retira direitos da classe trabalhadora.
Presidente da Federação dos Bancários do Centro Norte (Fetec-CUT/CN) e bancário do BB, Cleiton Silva participou da assembleia e lembrou que “a delegação de Brasília, juntamente com os demais representantes da região Centro Norte darão sua contribuição de forma eficaz para a Conferência, para que juntos possamos encontrar alternativas para vencer os ataques ao trabalhador brasileiro”.
Eduardo Araújo, presidente do Sindicato, destacou que a Conferência Nacional dos Bancários de 2017 deve organizar um processo de mais unidade entre bancários de bancos públicos e privados, uma vez que os ataques virão com mais força, seja por via de reestruturação, seja por privatização.
“Os ataques vêm de todos os lados e seremos uma das primeiras categorias a sentir os efeitos da reforma trabalhista. A Fenaban já se manifestou favorável à reforma e deve intensificar a campanha de privatização dos bancos públicos. Precisamos nos unir!”, alertou o presidente.
A seguir os eixos das propostas aprovadas pelos bancários de Brasília:
- Não às reformas neoliberais;
- Defesa do emprego;
- Não à terceirização e ao trabalho intermitente;
- Melhores condições de saúde e condições de trabalho;
- Não à privatização dos bancos públicos;
- Defesa do patrimônio público;
- Democracia já;
- Defesa dos fundos de pensão;
- Reforma do sistema financeiro;
- Emprego e Igualdade de Oportunidades.
Este ano, a Campanha Nacional dos Bancários debaterá apenas os temas tratados nas mesas permanentes de negociação, uma vez que, em 2016, a categoria aprovou o acordo bianual que garante a bancários e bancárias em 2017 a reposição integral da inflação, com mais 1% de ganho real em todas as verbas. O acordo mantém também os reajustes da PLR, conforme define a primeira cláusula da Convenção Coletiva de Trabalho 2016/2018.
Da Redação
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