A Superintendência de Varejo (Super) do Banco do Brasil trabalha a incorporação do vale-tudo na relação dos gestores com os funcionários e com a clientela.
O assédio moral aos bancários tem sido prática cada vez mais ostensiva. Na pressão por cumprimento de metas, são enviadas pela própria super diariamente notas pessoais aos montes para os funcionários. O ranking de desempenho tornou-se parte da rotina. Ameaças de descomissionamento e anotações na GDC que contraria as instruções também figuram nesse rol de atos descabidos. O sindicato dos bancários já realizou diversas reuniões com os representantes da superintendência denunciando o fato e nada foi feito.
No caso dos seguros ouro-auto e ouro-vida, as metas exigidas estão claramente muito acima da capacidade do mercado. E os assistentes de negócios estão sendo submetidos a desvio de função aos terem que assumir também carteiras de clientes.
A Super tem orientado também a venda casada de produtos e o aumento de limite sem a devida autorização do cliente. Atos ilegais que se denunciados pelos clientes podem trazer prejuízos enormes em multas para o banco.
"Nessa tentativa absurda e irresponsável de fazer cumprir metas inatingíveis com atitudes ilegais, a Superintendência de Varejo do DF mancha a imagem de uma institui-ção bicentenária junto à sociedade e provoca o adoecimento de funcionários e péssimos climas organizacionais nas agências. Dentro da própria Super observamos problemas sérios nesse sentido", denuncia Rafael Zanon, diretor do Sindicato e funcionário do BB.
Nenhum bancário deve se sujeitar a imposições descabidas e ilegais. E quem se sentir assediado moralmente deve buscar amparo no Sindicato. As denúncias são importantes para a luta quotidiana contra as arbitrariedades e os atos ilegais do banco.
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