Banco BRB

3 de Março de 2016 às 13:09

Conveniências: decisão desfavorável ao BRB

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Decisão cautelar no processo 1875/2016, acatando voto do conselheiro do Tribunal de Contas do DF (TCDF) Márcio Michel (ex-deputado distrital do PP), determinou ao BRB o retorno do pagamento de uma verba às conveniências que atenta contra o bom senso e prejudica o banco.

As conveniências do BRB, contra a lógica do negócio e provavelmente caso único entre todas dos demais bancos, recebem um valor diário de R$ 83 por caixa “logado”, independente de estar em funcionamento ou não.

No segundo semestre de 2015, após intensa cobrança do Sindicato, o BRB reduziu o valor para R$ 41,50 (o valor não chegou a ser praticado). Posteriormente, após intervenção das deputadas distritais Celina Leão (PPS) e Liliane Roriz (PTB) em favor dos proprietários de conveniências, o banco elevou esse valor para R$ 60. E agora, em função da determinação do TCDF, o valor voltará aos R$ 83.

“É estranho que se determine o retorno ao valor original, mesmo estando o mérito da questão pendente de análise, conforme se constata do sumário do voto do conselheiro. O fato é que esta questão das conveniências do BRB, para além de uma estratégia comercial e de negócio, adentrou para uma questão política. E o banco é que é o prejudicado. Em que pese todo o clima no país que desnuda as relações promíscuas entre empresários e empresas públicas, parece que no DF se pretende continuar com esta prática”, ressalta diretor do Sindicato Antonio Eustáquio Ribeiro, que também é bancário do BRB.

Outro fato intrigante nesta questão é que o demandante contra o banco é uma instituição que não teria competência para fazê-lo. Agrega-se a isso mais um fato “estranho” relacionado ao assunto: uma demora incomum do Ministério Público de Contas do DF (MPCDF), que até agora não deu resposta a um questionamento feito pelo Sindicato, ainda em novembro de 2015, sobre a situação.

“O triste é que as conveniências, em sua maioria, agregam prejuízo ao BRB. Há rumores de que em 2015 este prejuízo chegou próximo a R$ 15 milhões. E agora, recentemente, em fevereiro, uma loja do Gama gerou perda financeira de aproximadamente R$ 4 milhões ao banco. Isso explica um pouco os baixos resultados da instituição em um mercado que só cresce, apesar da crise”, avalia o secretário de Estudos Socioeconômicos do Sindicato, Cristiano Severo, também bancário do BRB.

Da Redação

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