A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), diretores eleitos da Previ e o Banco do Brasil negociam, nesta segunda-feira 12 de maio, a utilização do superávit do fundo de pensão para a melhoria dos benefícios. Os representantes dos trabalhadores irão cobrar do banco resposta sobre a pauta apresentada em reunião no dia 27 de fevereiro.

Na ocasião, os bancários apresentaram uma carta ao banco com uma série de reivindicações. Entre elas está o reajuste extra de benefícios de aposentadoria e pensões de 8%, com patamar mínimo de R$ 500, garantindo-se a incorporação deste percentual para os futuros aposentados. Os bancários também demandaram um aumento do patamar mínimo das pensões para 65% do valor dos benefícios, mais 15% por beneficiário; abono de um benefício para o ano de 2008; aposentadoria antecipada para as mulheres aos 45 anos; aumento do teto de contribuição e benefícios para 100% da remuneração; continuidade da suspensão de contribuições; extinção do voto de Minerva e recuperação dos direitos do Corpo Social em aprovar alterações nos estatutos, regulamentos de planos e aprovação das contas, bem como o retorno das eleições para a Diretoria de Participações.

Os representantes dos participantes reivindicam, ainda, a redução da Parcela Previ do Plano Previ Futuro para os mesmos níveis da PP adotada para o Plano 1, salientando que esta redução não acarreta nenhum custo adicional para patrocinador e participantes. "O banco teve bastante tempo para analisar essas questões e esperamos que ele seja razoável e de seu aval às nossas propostas", avalia Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa do BB da Contraf/CUT.

Contraf/CUT