
Este foi o terceiro encontro mediado pela Procuradoria Geral do Trabalho

A Contraf-CUT participou, nesta quinta-feira (2), da terceira audiência de mediação relacionada à reestruturação do Banco do Brasil, na sede da Procuradoria Geral do Trabalho, em Brasília.
Além da Contrraf-CUT, estavam presentes representantes do Sindicato dos Bancários de São Paulo, da Fetrafi-MG, Fetec-SP, Fetec-SC, Fetec-PR, Fetec-CN, Feeb SP-MS, Feeb BA-SE, Fetraf RJ-ES e Fetrafi-RS.
Conforme cobrado pela Confederação na última audiência, realizada em 7 de fevereiro, o Banco do Brasil apresentou um mapa das perdas salariais dos realocados. Ainda de acordo com o documento, o banco criou o conceito de grupo de funções para facilitar a realocação dos funcionários. Com isso, mais 522 trabalhadores foram realocados em grupos de funções com valores inferiores. Sobre o VCP parcial, quando o funcionário foi para uma comissão menor, o número já totaliza 1243. Desde o início do processo de reestruturação do BB, anunciado no final do ano passado, 1313 funcionários foram realocados. Em maio será realizado nova avaliação.
Em relação aos caixas, o Banco do Brasil informou que, após negociação com a Contraf-CUT, houve alteração na data de retirada de gratificação dos caixas executivos para 31 de maio. A medida iguala aos caixas aos demais que já recebem o VCP. Já foram realocados 411 caixas, de um total de 1100. Atualmente, 689 ainda precisam ser realocados.
Rafael Zanon, representante do Sindicato de Brasília e da Fetec-CUT/CN, afirmou que a pressão do movimento sindical vem surtindo efeito, propiciando avanços. “Nós defendemos que nenhum funcionário tenha prejuízo em processo de reestruturação, por isso não aceitamos redução de remuneração para os trabalhadores prejudicados. Para isso, reivindicamos a VCP permanente. O BB ainda não respondeu ao pleito", informou o diretor do Sindicato.
A Confederação voltou a cobrar o tratamento dos caixas com isonomia, já que eles recebem comissão, e a solução para a situação dos substitutos dos caixas, que trabalham praticamente todos os dias nessa função. Pelo antigo acordo coletivo, quem estivesse substituindo há mais de três meses deveria ser nomeado caixa.
O tema será pauta de uma nova reunião entre banco e Contraf-CUT, marcada para o dia 30 de março.
A Contraf-CUT cobrou mais transparência nos processos de comissionamento e descomissionamento.
Uma nova audiência foi marcada para o dia 2 de maio, na sede da Procuradoria Geral do Trabalho, em Brasília.
Da Redação com Contraf-CUT