Banco do Brasil

2 de Julho de 2011 às 18:41

Congresso Distrital dos Bancários do BB define propostas para a Campanha 2011

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Depois de oito horas de intensas discussões, os bancários do Banco do Brasil aprovaram em assembleia as propostas do Congresso Distrital, realizado na sexta e sábado, 1º e 2 de julho, no Parlamundi da Legião da Boa Vontade (LBV), e que serão levadas agora ao 22º Congresso Nacional dos Funcionários do BB, marcado para os dias 9 e 10 de julho, em São Paulo. Com exatos 51 itens, a pauta dos trabalhadores de Brasília inclui assuntos relacionados aos bancos públicos, Plano de Cargos e Salários (PCS), Plano de Carreiras e Remuneração (PCR), saúde, condições de trabalho, Cassi e Previ.

 

 

“Mais uma vez, os bancários do Banco do Brasil deram um grande exemplo de mobilização e unidade. A maioria dos inscritos ao Congresso Distrital compareceu e debateu democraticamente assuntos extremamente relevantes para a categoria. E é com muito orgulho, e com o apoio dos bancários do BB, que o Sindicato inicia o calendário de mobilização para a Campanha Nacional Unificada 2011”, afirma o presidente do Sindicato, Rodrigo Britto.

 

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O evento contou com grande participação de bancários incorporados, cujas propostas que serão encaminhadas ao encontro nacional terão como prioridade a resolução de problemas das áreas de saúde e previdência.

Secretária de Assuntos Jurídicos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e conselheira deliberativa eleita da Previ, Mirian Fochi fez uma análise detalhada da situação da Previ. Segundo ela, em 2010, o fundo, que pagou R$ 6,2 bilhões em benefícios, cifra que representa aproximadamente um quarto dos recursos de todo o sistema previdenciário do país (ou quase 27% de todo o sistema de previdência complementar), conta com 186 mil participantes. Nos dois planos (1 e Futuro), a Previ tem R$ 152 bilhões em ativos totais.

 

Previ

Em uma exposição de mais de 30 minutos, Mirian explicou a política de desinvestimento da Previ em renda variável. “Essa redução vai ser feita de forma responsável, uma vez que grande parte do superávit do fundo foi alcançada graças aos investimentos em renda variável”, frisou.

 

Mirian salientou que o resultado dos investimentos do Plano 1 no exercício foi positivo, em função das rendas e variações líquidas oriundas das aplicações de recursos do plano terem atingido o volume de R$ 16 bilhões, equivalente a uma rentabilidade de 12,37%, superior ao atuarial de 12,23% (impactado pela inflação acumulada no ano - INPC de 6,47%) e com taxa média Selic - TMS de 9,78%. 


A conselheira eleita também lembrou importantes conquistas para os associados da Previ, como a redução da taxa de carregamento dos planos de 5% para 4%. Antes denominada taxa de administração, a taxa de carregamento é um percentual que incide sobre o valor de cada contribuição feita, destinado a cobrir despesas administrativas. A redução beneficiará principalmente os participantes do Previ Futuro, em que as contas são individualizadas. “Eles terão ao final do período contributivo um saldo de conta maior, já que a taxa incide sobre as contribuições mensais. Com uma dedução menor, um valor maior da contribuição mensal será agregado à reserva pessoal de cada participante”, explicou.

 

Já em relação ao Previ Futuro, Mirian observou que o plano teve desempenho superior ao mercado, tanto no segmento de renda variável quanto no segmento de renda fixa, e ultrapassou os R$ 2 bilhões em ativos. Criado para atender aos funcionários do Banco do Brasil admitidos a partir de 1998, o Plano de Benefícios de contribuição variável (CV) da Previ vem apresentando forte crescimento ano após ano. De R$ 1,7 bilhão de ativos em 2009, o Previ Futuro terminou o exercício de 2010 com R$ 2,19 bilhões e conta atualmente com cerca de 66 mil participantes. Seus ativos isoladamente o colocariam hoje entre os 35 maiores fundos de pensão do Brasil.

 

Mirian também prestou esclarecimentos sobre a Capec. A Capec é um plano de benefícios para os funcionários do BB e para os funcionários e participantes da Previ, cujo objetivo é oferecer pecúlios por morte, cônjuge e invalidez. Os pecúlios são cobrados de acordo com a faixa etária e oferecem condições mais atrativas que o mercado. Não tem fins lucrativos, sendo mantida pelas contribuições específicas dos associados. Seus recursos não se confundem com os recursos dos demais planos de benefícios mantidos pela Previ. Tudo o que é arrecadado é utilizado para o pagamento das indenizações e para as despesas administrativas.

 

Mirian reforçou a pauta de reivindicação dos sindicatos, Contraf-CUT, federações, associações de aposentados e conselheiros eleitos da Previ: fim do voto de minerva, restabelecimento dos direitos do Corpo Social em aprovar alterações no estatuto e regulamento da Previ, eleição do diretor de Participações; aumento no valor das pensões; revisão do benefício mínimo; nova redução da Parcela Previ, aumento do teto de benefícios para 100%; abono anual para aposentados; antecipação da aposentadoria para as mulheres aos 45 anos e antecipação do reajuste dos aposentados para janeiro.

 

Rodrigo Couto

Do Seeb Brasília

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