Banco do Brasil

17 de Maio de 2010 às 07:19

Congresso Distrital do BB define reivindicações específicas

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Servir a sociedade e respeitar trabalhador foi o tema que norteou a discussão das pautas especificas para a campanha salarial 2010 durante o Congresso Distrital dos funcionários,do Banco do Brasil na tarde do dia 15 de maio, no auditório da LBV. As propostas foram votadas e aprovadas em assembleia e as resoluções serão encaminhadas para 21º Congresso Nacional dos Funcionários do BB pelos delegados eleitos no encontro de sábado. Os principais temas de discussão foram saúde, previdência e as questões em discussão nas Mesas Temáticas e de Negociação permanente com o banco.

O 21º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil acontecerá nos dias 28, 29 e 30, em São Paulo.
Veja as principais deliberações dos funcionários de BB de Brasília:

Banco Público 
• Reafirmar a defesa dos bancos públicos e seu perfil social para o desenvolvimento nacional e definir estratégias de ação sindical com esse fim;
• Propor eleição do representante dos funcionários para o conselho de administração.

PCS e PCC
• Jornada de 6 horas para todos, inclusive os comissionados, sem redução de salário;
• Forçar a mudança das regras atuais de descomissionamentos;
• Exigir a revisão de todo Programa de Formação e Qualificação dos Funcionários para que atenda a um planejamento de inclusão amplo, agregue a promoção das potencialidades e vocações à formação profissional e técnica dos funcionários, principalmente para os funcionários recém empossados, com a criação das “Agências Modelos”, e proporcione treinamentos para certificações e reformule treinamentos antigos;
• Exigir do banco o acolhimento dos bancários dos bancos incorporados, aproveitando suas experiências e talentos potenciais;
• Exigir do Banco a ampliação do quadro contratação de novos bancários com limitação no edital e sem estágio probatório;
• Retirar do edital a função de “vendedor” ou “venda de produtos”;
• Fim da lateralidade e dos desvios de função, com a volta das substituições;
• No BB 2.0 evitar a redução de Assistentes de Negócios nos quadros de agência, migrando os orçamentos para os Supervisores de Atendimento;
• Fim das terceirizações dos serviços bancários, em especial nas atividades de suporte operacional (fiscalização de operações, processamento de envelopes);
• Fim das travas de dois anos;
• Seleção interna para primeiras comissões com características eminentemente técnicas;
• Programa de promoção da igualdade de condições, de direitos, de oportunidades e de tratamento;
• Isonomia para funcionários novos e antigos e incorporados, pautando-se pela manutenção do maior benefício;
• Fim dos caixas flutuantes/itinerantes;
• Os caixas executivos devem ser todos efetivos e devem pertencer ao quadro das agências;
• Organização por Local de Trabalho - direito a ter, no mínimo, um delegado sindical por local de trabalho (como o governo já permite na Caixa Federal) e direito a até 12 liberações por ano para reuniões convocadas pelos sindicatos de base;
• Implantação de um PCCS condizente com as premissas apresentadas pela categoria ao banco;

Saúde, Condições de Trabalho e Cassi
•  Retomada da Estratégia de Saúde da Família (ESF) na Cassi, importante programa de prevenção de doenças e que a diretoria atual vem sucateando;
• Cobrar do banco políticas de incentivo a atividades físicas com “bolsa academia”, mensalidade AABB etc.” e implantação de um programa de “lanche saudável”;
• Abono competições esportivas;
• Cobrar da Cassi o investimento para ampliar do quadro de atendimento por equipe e implantação em todo o país;
• Rever a política da rede credenciada da Cassi discutido efetivamente com o funcionalismo e cobrar do banco um atendimento digno aos credenciados da Cassi;
• Rever atendimento e estratégias de prevenção e atendimento nas
Clinicassi;
• Promover concurso para seleção de profissionais da Cassi (Administração e profissionais de Saúde);
• Cassi para funcionários egressos de bancos incorporados;
• Implantar uma política de motivação e valorização do quadro funcional da Cassi;
• Promover um encontro regional de saúde em conjunto com o conselho de usuários;
• Ampliar número de vagas/leitos em hospitais, clínicas e instituições de atendimento de saúde;
• Revisão do Exame Periódico de Saúde visando ao melhor diagnóstico e estabelecendo novos critérios de tratamento, principalmente de doenças ocupacionais;
• Cobrar do Banco do Brasil o pagamento de tratamento das doenças ocupacionais conseqüentes do trabalho bancário;
• Revisão das estratégias de prevenção às doenças ocupacionais, endêmicas e epidemiológicas, com a criação de um contrato, com o banco, para esse fim específico;
• Discussão e implementação do exame periódico como mecanismo de orientação sobre a saúde ocupacional do funcionário do Banco do Brasil e a conseqüente responsabilidade do banco;
• Regulação das metas / Fim das metas abusivas;
• Cumprimento das normas da Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador;
• Vacinação H1N1;
• Mudança na política de reinserção e readaptação com normatização que exiga dos gerentes responsabilidades sobre os agravamentos de doenças ocupacionais;
• Cumprimento do acordo de 2009 sobre a implantação do plano odontológico sem custos aos funcionários;
• Delegados, Ecoa, RPA, Cipas, Sesmt como agentes de proteção social;
• Disseminar no ambiente de trabalho a natularidade do adoecimento e conscientizar o “time” – Olhar para o colega com solidariedade e criar um “padrinho” para os colegas que tiverem alta do INSS e combater a “conspiração do silencio” – Cartilha;
• Incluir cláusula específica sobre o trabalho em centrais de tele-atendimento.

Previ 
•  Fim do voto de Minerva na Previ;
• Retorno das consultas obrigatórias ao corpo social;
• Retorno da Diretoria de Participações aos eleitos;
• Previ para os funcionários egressos dos bancos incorporados.

Correspondentes Bancários e Terceirização 
•  Que o tema ‘terceirizações’ seja permanentemente pautado pela Contraf com a Fenaban durante as negociações;
• Ampliação das manifestações sindicais nos locais onde é predominante o trabalho bancário terceirizado;
• Ampliar a organização, mobilização e representação dos terceirizados junto aos Sindicatos dos Bancários filiados a Contraf;
• Denunciar a população, nos veículos de imprensa (oficiais e alternativos), a precarização do atendimento bancário junto a instituições que gozam de relativa credibilidade popular (Por ex.: os Poupatempos no Estado de São Paulo);
• Exigir do banco que todo o trabalho caracterizado como atividade bancária (abertura de contas, concessão de empréstimos, pagamentos e recebimentos de valores, vendas de seguros, previdência, capitalização, cartões, orientações de investimentos, serviços contratados pelos governos, atividades de suporte operacional, mesas de operações, gestão de pessoas, compensação, jurídico, engenharia, arquitetura, Sesmt, e demais) seja executado por bancários e bancários com formação específica de classe (quando necessário), sendo todos trabalhadores envolvidos amparados por nossa CCT e Acordo Específico;
• Fim do modelo PSO/USO;
• Fim do atendimento reativo em ambiente fora da área de segurança (jetSky);
• Para a proteção do trabalhador terceirizado, no ato da dispensa, tornar o BB encarregado dos pagamentos dos respectivos salários por três meses, além do pagamento de um curso profissionalizante a estes trabalhadores para que se reposicionem no mercado de trabalho; • Concursos interno e externo para suprir quadros de carreira técnicas que deverão ser contratados sob a mesma CCT dos bancários de carreira;
• Imediato fechamento de ‘falsos’ correspondentes bancários com características de agência;
• Para levar atendimento bancário onde não há agências bancárias, propomos:
o Que o correspondente bancário seja um comércio, estabelecido há pelo menos 2 anos, em um determinado local;
o Que exerça outra atividade econômica, que não a bancária, neste mesmo local. Que este mesmo local diste, no mínimo, 5 km de uma agência bancária;
o Para o “Correspondente Banco Popular do Brasil” propomos que seja instalado em local que diste 5 km de uma agência bancária, e que o Banco do Brasil, apresente ao movimento sindical relatório apontando inviabilidade econômica para a abertura de uma agência de varejo naquele local;
o Não à terceirização do Poupatempo, pela contratação de mais funcionários e a implantação de turnos para suprir o trabalho nos finais de semana;
• Fim das terceirizações no Atendimento Telefônico. Pela expansão do CABB nos segmentos cartões e seguros. Contratação de bancários concursados, também sob regime de turnos, para as CABB’s de São Paulo, do Paraná e da Bahia;

Saiba um pouco mais das discussões que ocorreram durante o Congresso Distrital.

SAÚDE
Os bancários questionam o modelo de gestão do banco que não trabalha a saúde do trabalhador que está adoecendo física e mentalmente. No ápice do problema há funcionários que chegam a se suicidar. A categoria quer discutir a responsabilidade social no dia-a-dia dos bancos.

O projeto Clinica do Trabalho do Sindicato em parceria com a UnB, discute a saúde da categoria. Já foi constatado durante o processo que os funcionários não recebem informações do banco para ações de prevenção como de doenças ocupacionais como LER/Dort.
Um novo projeto do Sindicato é um grupo de trabalho para acompanhamento com  gestores. O objetivo é minimizar as doenças nesse grupo de pessoas e que eles tenham informação para um tratamento equilibrado com os subordinados e para implementação das devidas mudanças no ambiente de trabalho contra a violência moral.

PREVIDÊNCIA
A abertura do debate sobre previdência começou com uma informação otimista para o trabalhador. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou o projeto lei que extingue o voto de minerva dos fundos de pensão das empresas estatais. Isso significa que o patrocinador não terá direito ao voto de desempate nas discussões. Agora o PL será apreciado no plenário da Câmara. “Temos que nos mobilizar para pressionar a aprovação desse projeto que beneficia os trabalhadores”, frisa Mirian Fochi, conselheira deliberativa eleita da Previ.

Os bancários afirmaram a postura contra a CGPC 26, resolução da Secretaria de Previdência Complementar que, entre outras coisas, possibilita a devolução de parte da reserva especial dos fundos ao patrocinador. A categoria não pretende abrir mão da metade do superávit para o banco. “Queremos fazer a distribuição do superávit o quanto antes para os participantes usufruírem desses recursos na forma de melhoria em benefícios”, completa Mirian.

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