Banco do Brasil

29 de Abril de 2010 às 14:59

Comissão e BB debatem PCCS e Sindicato faz ato para pressionar o banco

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A reunião da mesa temática de remuneração entre o movimento sindical e o Banco do Brasil discutiu vários pontos do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) neste 29 de abril, em Brasília.

O debate se concentrou nos seguintes pontos: possibilidades de formatação do novo PCCS, interstício, piso salarial e promoção por mérito e antiguidade. “As mesas temáticas são um canal de debate entre os trabalhadores e o banco. É mais uma ferramenta de conversa na qual as ideias vão ajudar nas futuras proposições a serem apresentadas na mesa de negociação permanente”, esclarece Eduardo Araújo, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e diretor do Sindicato de Brasília.

A Comissão vai mandar um documento à direção do banco na primeira semana de maio pedindo o número de bancários escriturários. De posse dos dados, o movimento sindical poderá formular e apresentar uma proposta real para implementação do PCCS.

O movimento sindical também expôs um novo conceito para promoção por mérito e antiguidade que vai valorizar o tempo de empresa estipulando uma pontuação que dá mais perspectiva dentro da carreira no banco, inclusive para os funcionários que estão há muito tempo no banco.

A valorização do piso salarial é reivindicação da categoria e durante a reunião a Comissão também conversou sobre equiparação do salário dos bancários com o piso calculado pelo Dieese, que atualmente está em torno de R$ 2.000.

Em relação às dúvidas dos bancários sobre a modificação salarial que ocorreu com a ação estruturante de 2007, a orientação é que olhem no regulamento interno as modificações nas atribuições de cada cargo.

O banco informou que está seguindo uma premissa para os bancários incorporados quanto à carreira. Eles vão entrar na mesma função ou outra compatível com a que o incorporado detinha anteriormente. O funcionário não pode ter o cargo rebaixado. 

Por fim, a Comissão de Empresa falou que vai mostrar uma proposta de um novo percentual de interstício. Durante a reunião, o movimento sindical também lembrou que o prazo para o banco apresentar uma proposta para jornada de 6 horas termina em 30 de junho.

A próxima reunião da mesa temática de remuneração está prevista para o dia 25 de maio.

Pressão sobre o BB

Enquanto ocorria a mesa temática, os bancários promoveram um ato no SBS cobrando uma solução efetiva e rápida para várias pendências. As principais são a implantação do plano odontológico, agilidade na apresentação do novo Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), contratação rápida dos aprovados nos concursos, contratação de mais funcionários para o funcionamento dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt), jornada de 6 horas sem redução de salários, instalação dos comitês de ética regionais, entre outras questões.

“Estamos de olho e pressionando o banco aqui em Brasília e também com a ajuda dos sindicatos em todo o país. O banco tem de cumprir os prazos acordados com o movimento sindical e respeitar e valorizar os funcionários”, frisa Wadson Boaventura, diretor do Sindicato.

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