Banco do Brasil

25 de Abril de 2011 às 11:42

Começa nesta segunda 25 novo modelo de seleção na Ditec do BB

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80% dos cargos comissionados dessa diretoria estão sujeitos ao processo

 

Na última quarta, 20 de abril, a Ditec do Banco do Brasil apresentou ao Sindicato o novo modelo de processo seletivo para preenchimento de cargos comissionados nesta diretoria. A criação dessa nova metodologia foi fruto de trabalho do GT Capital Humano, que foi criado a partir do Fórum Capital Humano. Esse modelo de processo seletivo interno será realizado em três etapas esse ano, sendo que a primeira será finalizada em maio.

 

 

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No processo, 80% das vagas terão que ser preenchidas através de seleção, o que representa um avanço importante em relação ao modelo anterior. “Critérios claros, transparentes e isonômicos para ascensão sempre foram bandeiras de luta do movimento sindical bancário. O novo modelo agora vigente representa então avanço importante nas relações de trabalho dentro da Ditec. O Sindicato atuará como fiscalizador do processo, com contato direto com a nova gerência que está sendo criada (Governança). Os funcionários que tiverem qualquer problema dentro da seleção devem entrar em contato com os dirigentes sindicais”, destaca Cinthia Reis, diretora do Sindicato, que é lotada na Ditec. 

 

 

Como funcionará o processo interno:

 

O recrutamento será realizado pelo TAO, com as seguintes travas: Júnior TI – 2 anos para concorrer a Pleno TI; Pleno TI – 3 anos para concorrer a Sênior TI. O sistema vai contar as funções exercidas nos últimos 5 anos.

 

 

ETAPA I

Seleção dos candidatos mais bem pontuados no TAO (* novidade = serão selecionados 3 concorrentes para cada vaga aberta, sendo, necessariamente, na ordem dos mais bem pontuados – o gestor não pode ‘escolher’ entre os 20 primeiros);

 

 

ETAPA II
Aferição Técnica
Avaliação Situacional – Contexto do papel ocupacional a ser desenvolvido pelo selecionado. Pode ser por testes, casos de uso, situações problema fictícias, etc.

 

ETAPA III
Credenciamento
Entrevista de Seleção (a entrevista é feita aos 3 candidatos. Não é pontuada. Os entrevistadores não ‘desclassificam’ ninguém. Só indicam).

 

ETAPA IV

Feedback
1) Avaliação de reação à entrevista
2) Devolutiva ao candidato (o candidato não é obrigado a receber a devolutiva, mas a comissão é obrigada a oferecê-la a todos);

 

RESULTADO FINAL

 

1) Ranking de aprovados;
2) Feedback;
3) Nomeação.
4) NÃO haverá banco de reservas (o processo acaba aí).

 

Comissão de seleção:
Pré-requisitos:
- Ter realizado o curso Entrevista de Seleção. No caso de gestores, é obrigatório o curso presencial (40.372-5);
- Não estar participando de nenhum processo seletivo como candidato no período de realização da seleção;
- Não estar respondendo a processo administrativo;
- Não ter vínculo de parentesco até 3º grau com qualquer um dos candidatos a vaga;
- Assinar termo de compromisso e sigilo de informações.

 

 

A comissão será formada por 4 integrantes:
- Gestor da Área (área que possui a vaga; com curso presencial de entrevista de seleção);
- Técnico da Área (no mínimo do mesmo cargo que é a vaga);
- Um representante da Governança de TI – Pessoas;
- Uma liderança não hierárquica (funcionário que tenha o curso de Entrevista de Seleção; pode ser um Educador, Ecoa, Cipeiro, Delegado, Voluntário).

 

Essas pessoas da liderança não hierárquica vão se voluntariar em reunião a ser realizada nos auditórios do Sede IV e do SIA e, após serão verificados os pré-requisitos para validação desses voluntários ou não.

 

O voluntário só saberá que vai participar de alguma seleção no momento da mesma, evitando, assim, algum tipo de pressão. Serão escolhidos por Sorteio entre os voluntários que não tiverem impedimentos.

 

 

 



Seleção externa

 

Outra novidade para preenchimento dos cargos da Ditec é que, para ingressar na diretoria, os funcionários passarão por processo seletivo externo, com seleção pelo TAO e entrevistas regionalizadas. Aqueles selecionados ingressarão como trainee (assistente em TI), passando por um período avaliatório de um ano ( avaliações trimestrais) para efetivação como júnior.  Esse processo avaliatório será acompanhado de perto pelo Sindicato a fim de evitar injustiças. “O Sindicato é contrário a esse tipo de processo, em que o trabalhador precisa de um ano para ser efetivado no cargo. Já denunciamos essa prática em outras diretorias e vamos lutar para que ela acabe”, frisa Rafael Zanon, diretor do Sindicato.


Caso o trainee não seja aprovado no final do prazo de doze meses, terá prioridade no TAO para realocação na sua comissão anterior e receberá os proventos de Assistente de TI por três meses.

 

Acompanhamento e ampliação do processo

O Sindicato acompanhará de perto o processo para melhorá-lo e ampliá-lo. “As provas objetivas não podem restringir, com risco de macular a isonomia do processo. Queremos também que o processo alcance 100% dos cargos comissionados. E vamos lutar para que esse modelo seja ampliado para o restante das diretorias”, adianta Kleytton Moraes, diretor do Sindicato lotado no PAB do Sede IV.


 

Da Redação

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