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18 de Dezembro de 2017 às 14:28

Coletivo Jurídico da Contraf-CUT debate sobre os impactos da reforma trabalhista

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O Coletivo Jurídico Nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se reuniu, na quinta-feira (14), com 50 representantes jurídicos de várias federações e sindicatos do país para debater os primeiros impactos da reforma trabalhista, em vigor desde 11 de novembro.

O encontro analisou os efeitos imediatos da nova lei trabalhista na vida dos trabalhadores e traçou estratégias para que seja mantida a resistência em defesa dos direitos sociais.

“Uma mudança feita nas proporções gigantescas como a que foi feita no Brasil, que muda regras de negociação, contratação e representação sindical, deixa lacunas e danos. Esta reunião jurídica é fundamental. Busca pacificar opiniões jurídicas para que os dirigentes e os trabalhadores escolham caminhos políticos. Conhecer é poder”, explicou o presidente da Contraf, Roberto von der Osten.

Para a secretária de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Marianna Coelho, “o encontro foi mais uma oportunidade de compartilhar experiências e opiniões que irão subsidiar as estratégias para fortalecer as entidades sindicais”. “O ataque às representações sindicais, no âmbito da contrarreforma trabalhista, deve ser pauta permanente neste Coletivo”, conclui Marianna.

O secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT, Mauri Sergio Martins de Souza, defendeu o direito dos trabalhadores à justiça gratuita. “Hoje já temos visto trabalhadores condenados, em 1ª instância, a pagarem verbas, chamadas de sucumbência, aos patrões. Isso é inadmissível. É uma afronta ao princípio de livre acesso à justiça”, afirmou.

De acordo com Mauri, alguns bancos também tentam implementar pontos da reforma trabalhista sem discutir antecipadamente com os sindicatos. “A Contraf-CUT está atenta na defesa intransigente dos direitos dos bancários e dos trabalhadores em geral para que tenham asseguradas as garantias previstas na Convenção Coletiva do Trabalho e na Constituição Federal. Disso não abriremos mão”, explicou.

Da redação com informações da Contraf-CUT

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