Apesar de o Banco do Brasil voltar a oferecer valores na Comissão de Conciliação Prévia (CCP), os problemas continuam. Em primeiro, porque esses valores são muito distantes do que é realmente devido para o caso de horas extras e desvio de função entre os ex-funcionários que tem direito a 7ª e 8ª hora. Em segundo, porque o BB exige a quitação desses dois itens, mas não demonstra quanto está sendo pago para cada um. E em terceiro, porque o banco não faz acordo na CCP para outros assuntos.
Existem pedidos de descaracterização do cargo descomissionado parados há quase um ano na mesa da diretora responsável e ne-nhuma decisão é tomada. Além do desrespeito aos demandantes, essa inércia está levando ex-funcionários a deixarem de fazer acordo na comissão e prosseguirem pelo caminho judicial, aumentando o passivo trabalhista, lembra Eduardo Araújo, diretor do Sindicato e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro Contraf/CUT.