O segundo turno da consulta sobre o novo estatuto da Cassi terminou sem o quórum necessário para aprovar as mudanças no Plano de Associados e na gestão da Caixa de Assistência.
Na consulta, encerrada sexta-feira, dia 1º, votaram pela aprovação das propostas negociadas com o banco 66.256 associados (65,97%). O número, entretanto, não atingiu os dois terços necessários para a aprovação. Faltaram 702 votos no Sim (veja o resultado no quadro).
| Escolha | Nº de votos | % |
| Sim | 66.256 | 65,97 |
| Não | 25.042 | 24,93 |
| Branco/nulo | 9.138 | 9,09 |
| Total | 100.436 | 100 |
O segundo turno da consulta sobre o novo estatuto da Cassi terminou sem o quórum necessário para aprovar as mudanças no Plano de Associados e na gestão da Caixa de Assistência.
Na consulta, encerrada sexta-feira, dia 1º, votaram pela aprovação das propostas negociadas com o banco 66.256 associados (65,97%). O número, entretanto, não atingiu os dois terços necessários para a aprovação. Faltaram 702 votos no Sim (veja o resultado no quadro).
| Escolha | Nº de votos | % |
| Sim | 66.256 | 65,97 |
| Não | 25.042 | 24,93 |
| Branco/nulo | 9.138 | 9,09 |
| Total | 100.436 | 100 |
Para o Sindicato, a responsabilidade maior pela não aprovação das mudanças é da direção do Banco do Brasil. De forma autoritária e insensível, a diretoria do banco provocou insegurança e indignação do funcionalismo com a imposição do pacote de maldade entre o primeiro e o segundo turno da consulta, denuncia Jacy Afonso, presidente do Sindicato. A comparação dos resultados das duas votações mostra claramente que houve migração de votos do Sim para o Não depois do pacote, principalmente nos Estados que estão sofrendo os maiores impactos.
O Sindicato entende que a direção do BB deve assumir sua responsabilidade, aportando imediatamente na Cassi os R$ 150 milhões que estavam previstos no acordo e reabrindo as negociações para buscar uma fórmula que salve a Caixa de Assistência da falência.
Minoria se sobrepõe à maioria
Para o Sindicato, outra parcela da responsabilidade pela não obtenção do quórum se deve ao pessoal que fez campanha pela não aprovação das mudanças, incluindo diretores do banco e um pequeno segmento do movimento sindical que coloca questões partidárias acima dos interesses do funcionalismo.
A rigidez do estatuto estabeleceu uma situação em que a minoria se sobrepôs à maioria. É lamentável, mas acontece em um estado de direito e vamos respeitar o resultado. Além da irresponsabilidade da atual direção do banco ao lançar este pacote de maldades que lembra os piores ataques do governo FHC, muita gente apostou na divisão do funcionalismo para favorecer projetos políticos escusos, acusa Vagner Freitas, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT).
Os bancários ficaram em segundo plano, o que é lamentável, porque as propostas de mudanças na Cassi eram importantíssimas e salvariam a Caixa de Assistência do déficit financeiro que há anos compromete o futuro da entidade, acrescenta Vagner Freitas.