A pedido do Sindicato e da Contraf-CUT, a Cassi iniciou estudos urgentes para assinar convênio de reciprocidade com o plano de saúde dos funcionários do ex-Besc, incorporado pelo Banco do Brasil recentemente. A medida beneficiará não só os 60 empregados daquele banco transferidos para o Distrito Federal. O convênio atenderá a todos os cerca de 2.400 funcionários do ex-Besc, até que o Banco do Brasil adote uma solução definitiva.

A informação foi dada pelo secretário-geral da Contraf-CUT, Marcel Barros, também conselheiro deliberativo da Cassi, a caixa de assistência dos funcionários do BB. Ele e o secretário jurídico do Sindicato, Eduardo Araújo, estiveram reunidos com funcionários do ex-Besc no último dia 19, quando ficou acertado o encaminhamento das reivindicações deles à Cassi, à Previ e ao Banco do Brasil.

Os funcionários e familiares transferidos enfrentam dificuldades de atendimento médico em Brasília, uma vez que o plano de saúde não oferece cobertura fora de Santa Catarina. Problema semelhante enfrentam os empregados do ex-BEP, transferidos do Piauí para o DF. Para eles, no entanto, não há a possibilidade de convênio de reciprocidade, uma vez que possuem um plano de saúde de mercado e não um vinculado à instituição de autogestão de saúde, como a Cassi.