Em 8 de maio de 2009, foi anunciada a composição da atual direção do Banco do Brasil. Na posse, os diretores prometeram a valorização do maior ativo da instituição, o funcionalismo. No entanto, as entidades sindicais já esperavam que essa direção não fosse resolver os problemas históricos que afligem o funcionalismo do BB.
Assim como nas gestões anteriores, continuamos a ter que acionar judicialmente o banco para preservar direitos já reconhecidos e legais, como a jornada de trabalho, o SESMT, já estruturado e ainda não implantado por pura teimosia dessa direção, além das ações para garantir vale-transporte para os funcionários que moram na região metropolitana.
O atual corpo diretor optou pela manutenção de uma filosofia de um banco puramente de mercado, copiando ora o Itaú, ora o Bradesco, e fazendo, inclusive, associação com este último para cumprir o acordo de implantação do Plano Odontológico, numa lógica de privatização, com as terceirizações indiscriminadas e uso abusivo dos correspondentes bancários. Apesar de enquadrado pelo Palácio do Planalto para fazer valer algumas políticas públicas, a atual direção  insiste em administrar o BB como se fosse um banco privado.
Esse mesmo grupo ainda mantém características de cunho neoliberal, como nos anos 90, que, de forma alguma, promovem a segurança do corpo funcional e/ou a solidez de uma instituição secular, priorizando ações táticas como se ainda superintendentes fossem, deixando para segundo plano opções realmente estratégicas.
Hoje, a maioria das funcionárias e dos funcionários ingressa na família BB sem a expectativa de ali fazer carreira, mas vão ficando. Àqueles que pretendem fazer carreira, a opção é se enquadrar no modelo de “confiança pessoal” do chefe imediato. Independentemente das opções individuais, eles já não encontram um banco oficial, um banco dos pequenos produtores rurais, um banco com suporte institucional às atividades imprescindíveis para o desenvolvimento nacional.
Encontram, ao contrário, o banco da falta de isonomia e de perspectiva de carreira, do excesso de competição, das metas insuportáveis de venda de títulos de capitalização, de seguros, e de previdência privada, do spread altíssimo, da busca desesperada por lucros e até da exclusão social, com o BB 2.0 e o Mais BB.
Em virtude desse cenário, bancários e bancárias do BB de todo o país participam de mobilizações pelo cumprimento da jornada de 6 horas. A jornada legal não pode e não deve continuar sendo descumprida pela direção do banco.
Funcionário, é o momento de fazer valer seu direito. Venha lutar conosco pela redução da jornada sem redução de salário.
Sindicato dos Bancários de Brasília
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