Caixa Economica Federal

20 de Maio de 2016 às 11:57

Caixa irá instalar GT paritário para debater questões da Funcef

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Após reivindicações da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco, a Caixa Econômica Federal decidiu instalar nos próximos dias um Grupo de Trabalho paritário para debater questões relacionadas à Funcef.

“Enfim, a Caixa resolveu ouvir os empregados em alguma coisa. A Funcef é um dos assuntos mais importantes para as empregadas e empregados da Caixa e os assuntos a serem tratados não podem ser adiados. As decisões não devem ser tomadas sem ouvir a representação dos empregados, como vem sendo feito até agora”, afirmou o secretário de Finanças do Sindicato, Wandeir Severo, que também é empregado da Caixa.

A exigência feita pela Comissão vem desde a campanha salarial do ano passado, mas a empresa só concordou com o pleito durante a última reunião da mesa permanente, realizada em 14 de abril.

Pauta do GT

Dentre os pontos que serão tratados no GT estão: contencioso judicial, não utilização do Voto de Minerva, imediata incorporação do REB ao Novo Plano, reformulação do Comitê de Investimentos e manutenção do Fundo de Acumulação de Benefícios (FAB) e do Fundo de Revisão de Benefícios (FRB).

Segundo o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, a falta de soluções para problemas como o passivo judicial traz sérios prejuízos para os planos de benefícios e, consequentemente, aos participantes.

“Temos cobrado incisivamente da Caixa uma solução para o contencioso, que é totalmente de responsabilidade da patrocinadora. O risco é de um déficit estrutural em todos os planos de benefícios”, alerta.

Voto de Minerva

Outra questão preocupante é o uso do voto de Minerva pela Caixa. “Em todos os momentos em que esse instrumento foi utilizado nas instâncias de decisão da Funcef, os principais prejudicados foram os participantes e assistidos”, lembra Fabiana Matheus.

Em 2011, por exemplo, diretores e conselheiros eleitos apoiaram a proposta de composição do FRB com 76,5% do resultado excedente, o que resultaria em reajuste de 3,57% nos benefícios saldados. Mas usando o voto de Minerva, a Caixa impediu aumento superior a 2,33%.

Da Redação, com informações da Contraf-CUT e Fenae

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