O rap nacional será homenageado em sessão solene na Câmara Federal nesta quinta-feira (29), às 9h, no Plenário Ulysses Guimarães. A iniciativa é da deputada Erika Kokay (PT-DF) e da deputada Áurea Carolina (PSOL-MG). Grandes nomes que se destacaram na promoção do rap no Brasil serão lembrados e agraciados.
Milton Salles, “X” Câmbio Negro, Rebeca Realleza, Família Hip Hop, Sobreviventes de Rua, Liberdade Condicional, Cléo Street, Rei Servo, Aborígene e o movimento Nação Hip Hop Brasil estarão presentes.
Erika Kokay destaca que o rap nacional, com letras contundentes e acessíveis e uma sonoridade intensa, leva a cultura da periferia para todo o país. “Estamos falando de um movimento que conquistou corações e mentes por retratar em tom de protesto a pobreza, a violência, a violação de direitos, o preconceito, o racismo e a desigualdade”, afirma a deputada.
Ritmo e poesia
O termo Rap significa Ritmo e Poesia e surgiu na Jamaica nos anos 1960. O gênero foi levado por jamaicanos para os EUA, especialmente para os bairros mais pobres de Nova York no começo da década de 1970. Jovens negros e latinos deram uma sonoridade nova e impulso ao Rap.
O Rap surge no Brasil na década de 80. Na década de 90 o estilo musical ganha as rádios e a indústria fonográfica. Os primeiros rappers a fazerem sucesso foram Thayde e DJ Hum. Logo a seguir começam a surgir novas caras no rap nacional: Câmbio Negro, Racionais MCs, Clã Nordestinos, Mv bill, Dj Raffa e os Magrellos, GOG, Face da Morte, Código Penal, Sabotage, Consciência Humana, Di Nadi, Detentos do Rap, Álibi, Tribo da Periferia e Atitude Feminina.
Da Redação
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