Uma proposta de emenda à Lei Orgânica do Distrito Federal, apresentada pelo deputado distrital Chico Vigilante (PT), aprovada pela Câmara Legislativa (CLDF) e já promulgada, torna a venda de estatais do DF mais difícil.
Pela emenda, a privatização de empresas estatais do DF só poderá ser efetivada se for aprovada em referendo popular, ocasião em que a população se manifestará se concorda ou não com a venda da referida empresa.
“Esta é uma luta antiga dos trabalhadores das estatais do DF, pois sempre que ocorre troca de governos vem à tona o temor sobre o comportamento deste em relação às estatais. Agora, temos a garantia de que, caso o governo queira se desfazer de alguma estatal, teremos o espaço para travar uma discussão com a sociedade, mostrando a impertinência da venda”, observa Antonio Eustáquio, diretor do Sindicato.
Eustáquio, que também é bancário do BRB, comemora: “Esta prerrogativa saiu das mãos do governo e dos deputados e foi para quem realmente é dono das empresas, o povo do DF”.
Ainda no primeiro semestre de 2015, quando o governador Rollemberg enviou para a CLDF projeto prevendo a venda de ações das estatais do DF, o Sindicato dos Bancários de Brasília, juntamente com o STIU (representante dos funcionários da CEB) e o Sindágua (representante dos funcionários da Caesb) se mobilizaram contra o projeto e, com apoio de diversos parlamentares, conseguiu que o governo retirasse o projeto daquela casa.
Na ocasião, o deputado Chico Vigilante, um dos maiores apoiadores do movimento sindical do DF, reiterou a importância de aprovação de seu projeto de emenda, que asseguraria a participação da sociedade nesta discussão. Agora, com esta aprovação, isto está garantido.
“É mais um passo na defesa das estatais do DF, dentre as quais se destaca o BRB, que se consolida. Temos mais um instrumento poderoso na defesa do banco”, ressalta a secretária-geral do Sindicato, Cida Sousa
Da Redação
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