Banco BRB

20 de Novembro de 2007 às 12:30

BRB tem de permanecer público e voltado para o DF

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Embora o Governo do Distrito Federal (GDF) esteja negociando com o BB, na última quarta-feira 14, o presidente interino do BRB, Francisco Flávio, informou, em reunião com os gerentes do banco, que o GDF ainda vê um segundo caminho para o banco, que é a permanência do BRB como empresa do governo local.

Em que pese parecer uma contradição, após tudo que o governador afirmara anteriormente, na visão do Sindicato, tal caminho é perfeitamente possível. A demonstração clara disto são os números do banco, cujo balanço no primeiro semestre de 2007 apresentou um resultado de mais de R$ 36 milhões de lucro e que o acumulado até setembro de 2007 ultrapassa os R$ 60 milhões, projetando para o exercício um resultado próximo a R$ 100 milhões. Isto em um ano atípico, com diversas mudanças na diretoria, prisão de presidente, ex-presidente e ex-diretores e discussão de venda do banco.

“Em uma situação absolutamente normal, sem estes sobressaltos, os resultados apontados acima demonstram que o banco pode dar um retorno muito superior, pois atua em um mercado próspero, com um público cativo (funcionários públicos) e com funcionários extremamente qualificados”, explica Antonio Eustáquio, diretor do Sindicato e funcionário do BRB.

“Mesmo a portabilidade, prevista para 2012, não é este fantasma como alguns apregoam, pois o que fará os funcionários do GDF se manterem fiéis ao BRB é o diferencial que o banco pode ofere-cer a ele, e, na prática, a liberdade para transferir os recursos para qualquer outro banco já existe, tendo em vista a facilidade propiciada pela tecnologia”, completa André Nepomuceno, diretor do Sindicato e funcionário do BRB.

Para o bem do BRB e de seus funcionários que vivem a angústia desta indefinição, cabe ao GDF tomar uma decisão rápida que sinalize um desses dois caminhos: ficar com o banco ou vendê-lo ao BB.

Sob nenhuma hipótese aceitaremos a privatização do BRB, que não está descartada, pois os bancos privados fazem gestão no sentido de levar o governo a promover um leilão de privatização e, a decisão de mandar uma proposta para a Câmara Legislativa de privatizar o banco, transferi-lo ao Banco do Brasil ou ainda decidir ficar com o banco cabe ao governador Arruda, que é sempre necessário lembrar, durante campanha em 2006, afirmou categoricamente que iria fortalecer o BRB e jamais privatizá-lo. Cabem a todos ficarem alertas e se engajarem na luta pela defesa do BRB público prestando o importante serviço que oferece ao DF.

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