

Dando sequência à agenda de reuniões com parlamentares para debater o malfadado PL 467/15 proposto pelo governo Rollemberg, o Sindicato participou na tarde nesta terça-feira (16) de audiência com o deputado distrital Wasny de Roure (PT) e Liliane Roriz.
O projeto autoriza o GDF a alienar a participação societária de suas empresas, tais como CEB, Caesb e o próprio BRB. Estiveram presentes à reunião os dirigentes sindicais e funcionários do BRB Cida Sousa, Ronaldo Lustosa e Cristiano Severo.
O Sindicato demonstrou sua preocupação com a propositura do PL por parte do GDF. De acordo com Cristiano Severo, que é secretário de Estudos Socioeconômicos do Sindicato, o projeto é descabido e se apresenta como uma intenção de privatização das empresas públicas por parte do governo de Brasília. “O BRB tem um potencial extraordinário para ser gerenciador de recursos para políticas públicas e também para prospecção de negócios que potencializem os resultados do próprio banco e elevem a economia da cidade”, destacou o diretor do Sindicato.
Segundo Wasny de Roure, nenhum projeto de lei com tantas implicações para a cidade e para os trabalhadores dessas empresas pode ser feito sem planejamento e amplo debate social e, até por isso, foi ele quem propôs uma Comissão Geral para discussão do documento. O deputado, que já foi diretor do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), demonstrou-se técnico e ciente da importância de um BRB forte e público, asseverando ser contrário ao PL de venda das ações e se colocando à disposição para defesa do banco.
Mais apoio
Ainda na tarde desta terça, Sindicato se reuniu com a deputada distrital Liliane Roriz (PRTB) na busca de mais apoio.
O diretor do Sindicato Ronaldo Lustosa falou sobre os episódios de ataque e má administração que o BRB já sofreu, mas que, apesar disso, graças ao comprometimento dos seus funcionários, tem sido um banco de destaque e de suma importância para a população de Brasília, que o reconhece como o seu banco.
Compartilhando do entendimento do Sindicato, a deputada distrital disse que “um banco da envergadura que tem o BRB, sendo reconhecido como o agente financeiro do DF e de fomento que tanto tem contribuído para Brasília, não pode e nem será vendido”. Ainda a respeito da importância da instituição, afirmou ser contrária ao PL e, mesmo que fosse a única nesta posição, se manteria contrária à privatização do banco.
“Por parte dos funcionários do BRB e do Sindicato não serão economizados esforços para combater qualquer ação que se demonstre nociva ao banco e, por isso, a agenda de audiência com os deputados continuará com o objetivo de sensibilizá-los de nossa causa”, frisou o diretor Cristiano Severo.
Da Redação
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