Estamos em junho, completando seis meses com a nova diretoria à frente do BRB, e a principal reivindicação dos bancários, o Plano de Cargos e Salários (PCS), parece, está longe de ser atendida. O único ato concreto da direção do banco foi a contratação da empresa Quântica para iniciar os estudos do novo PCS.
“A garantia de reformulação de nosso PCS foi uma das principais conquistas da campanha salarial de 2010. Porém, nova campanha salarial está prestes a se iniciar e até agora nada. A paciência e a compreensão dos bancários do BRB têm limite. O banco precisa cumprir o compromisso de implantar o PCS ainda neste ano”, diz Cristiano Severo, diretor do Sindicato e funcionário do BRB.
Questões como redefinição e valorização da função de Asneg, resolução da pendência relativa à 7ª e 8ª horas, flexibilização do VR, elevação do número de pisos, rediscussão dos valores das funções comissionadas, distância entre a remuneração de gerente-geral 1 e superintendentes, e, principalmente, formas de encarreiramento, aguardam esta indefinição da diretoria.
“O governador Agnelo, em reuniões com seus subordinados, cobrou agilidade na resolução de pendências, pois já não é mais aceitável se dizer que a casa está sendo arrumada. Já passou da hora de a diretoria dar respostas concretas aos funcionários sobre o PCS”, salienta Cida Sousa, diretora do Sindicato e funcionária do BRB.
Complexidade não justifica inércia
O Sindicato compreende a complexidade do assunto, no entanto, tem convicção que pontos relacionados ao PCS podem (e devem) ser discutidos e implementados imediatamente.
“Nosso acordo em vigor expira em 31 de agosto. Não é possível que esta diretoria não consiga cumprir cláusula tão importante deste acordo, e entremos em nova data-base sem ter assegurado a rediscussão do PCS”, conclui Antonio Eustáquio, diretor do Sindicato e funcionário do BRB.
Da Redação
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