Em negociação com o Sindicato nesta quinta-feira (16), o BRB apresentou proposta de implantação do banco de horas. Em linhas gerais, essa discussão não é interessante para os trabalhadores pois trata-se de uma medida que os sobrecarrega e traz perdas tanto salariais quanto para a saúde.
"Estudos jurídicos e relacionados à saúde apontam no sentido de que o banco de horas suprime direitos e extenua as forças dos funcionários, uma vez que os força a trabalhem por longas jornadas em dias pesados, para depois de muito tempo, e ser for autorizado, poder trocar por folgas em dias de pouco movimento", comenta Cristiano Severo, secretário-geral do Sindicato.
“As experiências de banco de horas implantadas no BB e na Caixa foram desastrosas, gerando milhões de horas não pagas e não compensadas. A CLT já prevê compensação”, comenta Daniel de Oliveira, diretor do Sindicato.
Na reunião, o Sindicato solicitou um levantamento do estoque de horas extras feitas nos últimos três anos pelos empregados, um estudo por parte das áreas responsáveis sobre os impactos delas na saúde e qualidade de vida e quanto o banco pretende economizar com a implantação do banco de horas, para ter parâmetros de discussão.
É importante salientar que qualquer discussão dessa natureza passará por assembleia dos trabalhadores.
Nova negociação foi marcada para o dia 6 de abril.
Da Redação
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