Após quase dois anos de discussão, o BRB deve apresentar uma proposta completa sobre o novo no Plano de Cargos e Salários (PCCR), em reunião marcada para a próxima segunda dia 23. O resultado do primeiro trimestre, e as projeções do impacto das alterações nos planos administrados pela Regius – especialmente o BD 1, condições para que o banco apresente sua proposta final, já estão disponíveis.

O Sindicato espera que seja definido o percentual do interstício entre os padrões, a data de implantação do referido plano, uma resposta às reivindicações sobre o enquadramento nas seis horas das funções hoje com jornada de 8 horas, e também as trilhas de encarreiramento.

“Os funcionários não podem mais esperar. Pacientemente esperaram este prazo dado pelo próprio banco. Agora é hora de o banco apresentar algo efetivamente concreto que atenda às expectativas do conjunto dos funcionários”, observa o secretário de Estudos Socioeconômicos do Sindicato, Antonio Eustáquio, que também é bancário do BRB.

“Esperamos ques nesta negociação possamos finalizar esta discussão, com vistas à implantação do PCCR o mais breve possível”, afirma o diretor do Sindicato Cristiano Severo, que também é bancário do  BRB.

Abono
Assim como a definição de pontos importantes do PCCR e a data de sua implantação, o BRB ficou de apresentar, na segunda quinzena de abril (esperamos esta proposta na negociação no dia 23), uma proposta de abono compensatório. Este abono é em função do atingimento das metas do segundo semestre de 2011, pois como o resultado do banco foi negativo naquele semestre não houve o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Este abono também atende ao artigo 33º do acordo coletivo de 2011/2012, que determina o pagamento de um abono pela retroatividade dos efeitos financeiros do PCCR a setembro de 2011.

Segundo o diretor do Sindicato Antonio Eustáquio, o resultado negativo ocorreu por situações que fugiram ao controle dos trabalhadores. “Nós cobramos uma proposta concreta tanto para as questões relativas ao PCCR quanto ao abono. Os funcionários cumpriram as metas, às vezes até sofrendo assédio moral e sob constante estresse. O banco deve este reconhecimento”, ressalta.

Da Redação