
O presidente do BRB, Ricardo Vieira, recebeu nesta terça-feira 1º o Sindicato (foto), em audiência solicitada para discutir assuntos de interesse do funcionalismo. De acordo com informações dadas por ele, o pagamento do Programa de Participação nos Resultados (PPR) referente ao primeiro semestre de 2008 poderá atingir 75% da premiação.
Segundo explicou Vieira, em reunião na última segunda-feira para debater o tema, a posição da diretoria do BRB foi no sentido de adequar o produto Plano Empresarial e Crédito Moradia, considerando para efeito de atingimento da meta o valor aprovado. Essa medida possibilita o atingimento global pelo banco e pelas Superintendências Regionais (Suregs), de mais de 80% das metas previstas no programa, o que permite o pagamento de 75% do PPR.
A posição adotada pela diretoria do banco atende a solicitação do Sindicato, que a tornou pública em nota distribuída na sexta-feira passada aos bancários, solicitação esta endossada também por diversos segmentos do BRB, em particular os superintendentes e gerentes dos postos de atendimento, destacou o diretor do Sindicato Antonio Eustáquio.
Futuro do BRB
Informações sobre o futuro do BRB, diante da possibilidade de incorporação pelo Banco do Brasil, também foram cobradas pelo Sindicato durante o encontro. Sobre isso, o presidente do BRB afirmou que o GDF já recebeu o relatório preliminar da empresa KPMG, contratada para precificar a instituição e a folha de pagamento dos servidores do governo, mas que o documento não é conclusivo. Ricardo Vieira disse que o relatório servirá de base para a decisão do GDF quanto ao futuro do banco, embora diversos meios de comunicação estejam divulgando como certa esta transferência do controle para o BB. Nesta quarta-feira, inclusive, jornais como Correio Braziliense, Jornal de Brasília, O Estado de São Paulo e O Globo, do Rio de Janeiro, divulgaram informes sobre a concretização do negócio com o BB.
Sobre esta possível incorporação, o Sindicato cobrou do presidente do banco, que em suas conversas com o governador, deixe claro que o funcionalismo do BRB exige que Arruda se pronuncie publicamente colocando como condição para a efetivação do negócio a manutenção dos empregos, direitos e condições de trabalho.
PCS
Cobrado sobre a necessidade de adequação do Plano de Cargos e Salários (PCS) e lembrado de que há cláusula no Acordo Coletivo de Trabalho que prevê a criação de uma comissão paritária para discutir o assunto, Ricardo Viera reiterou e garantiu que as discussões sobre o novo PCS irão acontecer nesse segundo semestre e que ele será implantando em janeiro de 2009.
Acerca do suposto PCS que entraria em vigor no mês de julho, Vieira voltou a frisar que determinou a suspensão da sua implementação, porque a formatação do modelo não havia cumprido o trâmite necessário e que, dado o pouco tempo ocupando o cargo de presidente do BRB, ainda não dispunha de informações suficientes para tomar uma decisão nesse sentido.
Ainda sobre a necessidade de correções no PCS, que contemplem principalmente a incorporação às funções comissionadas dos valores pagos a título de PPR, a elevação do piso e a criação de uma função de assessoria de negócios, o Sindicato entende que o debate deve ocorrer o mais rápido possível, e certamente colocará em pauta na campanha salarial deste ano, cuja data-base é setembro próximo. Isto se deve por o Sindicato considerar ser fundamental estas correções antes da definição de venda do BRB, e sua possível transferência para o Banco do Brasil.
Bancários devem participar das discussões sobre o futuro do BRB
É fundamental a participação dos funcionários do BRB no 4º Congresso dos Bancários de Brasília, principalmente em virtude da situação pela qual o banco passa: a possível incorporação pelo Banco do Brasil.
A programação do congresso prevê discussões específicas por banco. É o momento adequado e propício para os funcionários do BRB discutirem os passos a serem dados para garantir seus direitos. Não deixe de participar, é o seu futuro que está em jogo.
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