Segundo informações divulgadas no site do GDF e do Correioweb (do jornal Correio Braziliense), o BRB apresenta nesta quinta-feira 31 de janeiro uma proposta de compra da folha de pagamento dos servidores do governo. A esse respeito, o Sindicato tem as seguintes observações a fazer:

1) O Sindicato estranha a necessidade de o BRB comprar esse ativo, uma vez que o banco foi pensado e criado, desde o início, como um agente financeiro do Distrito Federal. São mais de 40 anos de serviços prestados ao GDF, inclusive a gestão da folha de pagamento, com eficiência e sem remuneração para isso. Ao longo desses mais de 40 anos, o BRB tem prestado inúmeros serviços ao governo sem cobrar absolutamente nada. Em um encontro de contas, é provável que se constate que o GDF seja devedor do BRB. O governador, porém, com sua sanha neoliberal e influenciado pelo fetiche da moda, que é a venda de folhas de pagamento, afirma categoricamente que não abre mão de ganhar dinheiro de qualquer agente financeiro com esta negociação, incluindo aí o BRB.

2) Por outro lado, o Sindicato entende como positiva a iniciativa do BRB, pois demonstra a capacidade do banco de se manter como instituição pública do DF, o que indica a sua solidez e viabilidade econômica. Além do mais, isso reforça a posição que o Sindicato sempre defendeu: a manutenção do BRB como banco público do DF.

Sindicato quer audiência com presidente do banco para tratar do PPR

O Sindicato solicitou audiência com o presidente em exercício do banco, Francisco Flávio Sales Barbosa, para tratar da questão do pagamento do PPR (Programa de Participação nos Resultados), que excluirá 26 agências do crédito integral (100%) - o que aponta para uma injustiça, na medida em que a direção geral o receberá em sua totalidade.

Na audiência, o Sindicato tratará também da discussão da possível compra, pelo BRB, da folha de pagamento dos servidores do GDF.

Certificação: Sindicato solicita aumento de prazo

A direção do BRB editou uma circular informando que todos os comissionados que não obtivessem a certificação até março próximo seriam descomissionados. O Sindicato entende a importância da certificação, pois é um indicador da qualidade dos funcionários, mas considera o prazo estipulado muito curto e, por isso, está reivindicando do banco a sua extensão a fim de que esses bancários tenham mais tempo para obtê-la.