O BRB publicou, nesta terça-feira (21), fato relevante apontando a necessidade de ajuste no patrimônio líquido (PL) da ordem de R$ 57 milhões, face a necessidade de ajuste futuro trazido a valor presente determinado por uma resolução da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Este ajuste trata-se tão somente de prática contábil determinada por aquela instituição (CVM) em função de necessidades futuras (especificamente até 2018) dos planos de previdência administrados pela Regius. O que o banco está fazendo é apenas se adequando ao que determina uma norma de trazer aos valores de hoje compromissos futuros. Não significa que haja algum problema nos planos BD 01, CD 02 e CV 03.
Estes planos de benefícios administrados pela Regius estão equilibrados, não necessitando de nenhum ajuste neste momento, especialmente o plano BD 01, cujo resultado em caso de déficit obriga o aporte de recursos por parte do banco e dos participantes para a cobertura deste déficit.
Esta situação decorre de uma decisão da PREVIC (órgão regulador dos fundos de pensão) de que todos os planos de benefícios previdenciários devem reduzir sua taxa de juros para 4,50% até 2018. Ou seja, a Regius enquanto administradora dos fundos tem até o ano de 2018 para realizar o ajuste, porém, como determina a CVM, o banco deve refletir em seu balanço atual obrigações futuras contratadas, por isso a necessidade deste ajuste, conforme dito no fato relevante.
Outro fato importante a ser esclarecido refere-se ao resultado esperado para o primeiro semestre. O ajuste no PL, conforme dito no fato relevante, não impactará em nada o resultado do banco, de forma que não haverá nenhum problema quanto ao pagamento da PLR referente ao resultado do primeiro semestre, ou seja, a PLR levará em conta o lucro líquido total apurado neste semestre em curso.
Da Redação