Banco BRB

16 de Agosto de 2013 às 17:11

BRB navega por águas perigosas

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O BRB implantou sua nova estrutura administrativa, que consistiu em criar vice-presidências e aumentar o número de diretorias. Agora, a estrutura diretiva do banco conta com um presidente, quatro vices-presidentes e 10 diretores.

Na esteira da implantação da nova estrutura, o que o Sindicato e os funcionários assistiram foi a um aparelhamento da direção do banco, cuja maioria de novos membros chega ao BRB a partir de indicações de cunho político, o que gera preocupação entre os funcionários. Com a mudança ora implantada, que na avaliação do Sindicato é inoportuna, inadequada e desnecessária, se consolida na estrutura diretiva do BRB a presença de diversos ex-funcionários do Banco do Brasil, que naquela instituição, conforme depoimentos de funcionários de lá, não primaram por um comportamento de respeito aos funcionários subordinados.

Uma grande preocupação dos funcionários do BRB é o fato de que, com este grande número de ocupantes do alto escalão oriundo do Banco do Brasil (se considerarmos os ocupantes de cargos de assessoria e diretoria nas coligadas Cartão BRB e Corretora BRB, o número chega a 10 altos cargos) estar em curso nova tentativa de possível incorporação do BRB pelo BB, fantasma que sempre surge, em que pese o governador dizer que isto não acontecerá. Ocorre que, com o comportamento errático do governador na condução do GDF como um todo, e na postura em relação ao BRB (troca de presidentes sem razão, indicação de Abdon Henrique, notadamente sem qualificação para a presidência de um banco, e agora estas indicações políticas para vices-presidências e diretorias), os funcionários se sentem desconfortáveis em crer na promessa feita quando da campanha para governador em 2010.

Outro aspecto que contribui para o clima de desconforto, e até de desalento, é o fato de estes executivos trazerem consigo uma cultura ruim de gestão, rechaçada pelos funcionários do BB quando de sua estada naquele banco, e rechaçada também pelos funcionários do BRB: assédio, arrogância, prepotência e desrespeito, além da implantação abusiva de lateralidade, comportamentos que o Sindicato condena e combate seja no BB, seja no BRB ou em qualquer outro banco. Ou seja, estão trazendo para o BRB comportamentos reprováveis.

Embora sete funcionários da nova estrutura diretiva sejam do quadro interno do banco, nem isso traz absoluto conforto, pois há entre eles quem se comporta também de maneira incompatível com a boa prática de relações interpessoais, comportamento este que mais cedo ou mais tarde será cobrado pelo conjunto dos funcionários, pois aqueles que não são do quadro permanente do banco certamente passarão. Porém, quem é do banco permanecerá e terá um dia de dar explicações.

Aliás, esta postura destoante de alguns dos egressos do BB não é de agora. Já temos, há algum tempo no BRB, diretores e assessores vindos daquela instituição que primam pelo comportamento ruim, e por atitudes que podem sim ser configuradas como assédio moral, praga cujo combate consta como prioridade na pauta de reivindicações da categoria.

Uma pena que o maestro que deveria reger com equilíbrio esta situação, o presidente do BRB, até então tem se comportado de maneira a não demonstrar a devida preocupação com as reclamações dos funcionários e do Sindicato, o que só contribui para a elevação do clima de insatisfação entre os funcionários do banco.

Da Redação

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