Banco BRB

13 de Junho de 2013 às 15:33

BRB não pode ser alvo de aventuras políticas

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Na terça feira (11), o BRB divulgou na imprensa a aprovação de alterações estatutárias aprovadas pelo Banco Central (Bacen). Dentre estas, a que mais impacto trará neste momento é a mudança na estrutura diretiva do banco. Pelas alterações aprovadas, a direção do banco sofre modificações importantes: cria-se a figura de vices-presidentes, no total de 4, e eleva-se o número de diretorias para 10, de forma que a diretoria executiva passa das atuais 8 para 15. 

A primeira preocupação reside no fato de que tal medida pode aumentar custos, embora o banco afirme que resultará em economia. Seria de bom tom que o banco tornasse clara esta matemática.

Porém, o que causa mais apreensão pela abrangência das mudanças é a abertura de mais cargos diretivos de livre nomeação pelo governador. Embora pela alteração aprovada pelo Bacen,  parte da diretoria deve ser preenchida por funcionários de carreira, a preocupação reside no fato de que a ocupação destes cargos seja mais um elemento para politizar a direção do banco, pois mesmo sendo de carreira, é óbvio que ingerências políticas podem estar presentes na nomeação dos futuros diretores e vices presidentes.

Banco é instituição extremamente sensível e responde rapidamente a ingerências. Tanto é verdade que o maior ativo de uma instituição financeira é a credibilidade. Caso ingerências políticas sejam a tônica da composição do novo corpo diretivo do BRB, esse sofrerá as consequências deste tipo de medida.

Diante disso, cabe ao governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, e ao presidente do banco, Paulo Evangelista, trabalharem intensamente para evitar que a politização se faça presente na indicação dos novos membros que comporão a diretoria executiva do banco.

O Sindicato reitera sua defesa intransigente de que o BRB tenha uma diretoria pautada pela competência, ética, lisura, profissionalismo e compromisso com a permanência do banco público e do Distrito Federal.

O Sindicato reitera ainda a disposição de buscar o que for possível para evitar que este momento de arrumação do corpo diretivo do BRB seja ambiente para arranjos políticos destinados a atenderem o furor partidário para a ocupação de cargos no governo.

O BRB é uma instituição que já passou por diversos momentos agudos de uso político, e sobreviveu em função da capacidade de resistência de seus funcionários. Agora que o banco está em um caminho de prosperidade, sendo alavancado e ganhando mercado, não se pode permitir que haja retrocesso.

Governador e presidente do BRB, a palavra está com os senhores.


Coletivo do BRB do Sindicato dos Bancários de Brasília

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