Banco BRB

25 de Novembro de 2016 às 15:36

BRB faz experimentação com gerentes de negócio

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Em função da implantação do novo modelo de atendimento, que alocou nas agências apenas gerentes júniores e plenos, o BRB criou um grupo de trabalho (GT) com gerentes de negócios seniores, que não mais ficariam nas agências. Isto é o que foi dito pela diretoria e escrito no manual do novo modelo. Quando da implantação do GT, nele foram alocados também gerentes juniores e plenos, contrariando a própria determinação contida no novo modelo.

O banco vendeu o GT, que funciona no prédio da agência SAAN, como sendo uma maravilha que resgataria clientela que estive mais distante do banco, com um serviço personalizado de contato e aproximação que faria “bombar” a carteira de clientes do banco, com uma recuperação excepcional destes clientes.

Desde o princípio, o Sindicato sempre disse que o GT nada mais era do que um serviço de “telemarketing de luxo”, em função da falta de ferramentas adequadas que propiciasse aos gerentes nele alocados um efetivo trabalho de reconquista de clientes. Basicamente eles tinham à disposição um telefone um terminal de computador, uma lista de clientes e uma brutal dependência de outros setores do banco, que não atendiam as demandas a contento

Passados pouco mais de quatro meses, o banco resolve acabar com o GT, com o argumento de que ele não é efetivo. E, com isto, está penalizando, pela segunda vez, os bancários ali alocados, pois está remanejando todos para agências, e muitos com rebaixamento de função, numa atitude que pode ser considerada como assédio moral. Importante ressaltar que quando da criação do GT, houve, segundo os próprios gerentes que foram para ele, uma ação de desprezo por parte do banco, que teria mandado para o grupo gerentes que não eram “queridos” pelos gestores dos PAs.

“Tal atitude mostra uma face perversa de um tratamento desumano para com os trabalhadores, que são jogados de um lado para o outro em um total desrespeito com as pessoas. Por outro demonstra uma falta de profissionalismo em tratar uma situação destas com um caráter de experimentação, como se fosse um ensaio de laboratório científico: não deu certo, joga fora e tenta outra coisa. Com comportamentos como este, difícil esperar que o BRB recupere o papel que deve desempenhar no DF, como um grande agente de desenvolvimento e geração de renda”, comenta Eustáquio Ribeiro, diretor do Sindicato.

O Sindicato buscará reunião com a diretoria do banco visando discutir a situação dos trabalhadores vítimas desta situação inusitada, de forma que estes não sejam mais uma vez prejudicados pelas experimentações do BRB, pois, o que está em jogo, além do futuro da empresa, é a vida das pessoas.


Da Redação

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