Banco BRB

22 de Agosto de 2013 às 16:13

BRB exagera nas metas

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Uma das principais reivindicações da Campanha Nacional dos Bancários 2013 é o fim das metas abusivas, fator gerador de assédio moral, praga presente em todos os bancos muito em função destas metas.

Na contramão deste movimento, o BRB, além de insistir em metas irreais, sem nenhum embasamento técnico e/ou estudo que indique o porquê de se estabelecê-las, chega ao cúmulo de propor no plano de metas para o semestre em curso uma meta estapafúrdia e absolutamente desconectada de qualquer razoabilidade: a determinação para que os funcionários da DG (direção geral) tenham que abrir contas correntes.

A surrealidade desta meta vem principalmente do fato de que ela é simplesmente aleatória, sem se vincular a nenhuma carteira ou agência, onde fosse fornecido a estes funcionários subsídios para a busca da mesma.

Outro aspecto a ser observado é que à DG cabe o suporte às agências. Este é o papel que os funcionários desta unidade devem desempenhar: fornecer atendimento aos pontos de atendimento para que estes possam fazer seu papel adequadamente. Com esta medida, a direção do banco mistura ‘alhos com bugalhos’, mostrando seu despreparo para a tarefa de dirigir o BRB. Aliás, importante frisar que esta meta abusiva, estapafúrdia e despropositada vale para os funcionários do banco, mas não vale para assessores, consultores e nem para a diretoria, que deveriam dar o exemplo. É a velha e abjeta lógica: façam o que digo, mas não façam o que faço.

O Sindicato é absolutamente contra toda e qualquer forma de meta, pois, via de regra, esta existe única e exclusivamente com a finalidade de se exercer pressão sobre os trabalhadores bancários, pois não existe nenhum embasamento técnico que aponte quanto elas contribuem para o resultado do negócio. Porém, como este comportamento se alastrou como praga em todo o sistema financeiro, faz-se necessário discutir o excesso das metas. E o que ocorre agora no BRB sintetiza o absurdo deste despropósito que são as metas exageradas.

Cobrar dos funcionários da direção geral do banco metas relacionadas ao seu trabalho diário, às atribuições inerentes às funções ali desempenhadas, ou mesmo relacionadas às atividades dos pontos de atendimento desde que com suporte pode até ser razoável. Porém, cobrar metas como está sendo feito no BRB, coroa o despropósito de uma diretoria absolutamente desconectada com a realidade dos bancários do BRB.

Finalizando, cabe indagar: de que vale metas como estas impostas aos funcionários, com o falso discurso de incrementar o negócio, se ao mesmo tempo a diretoria procura implementar negócios como o que pode ocorrer com a recontratação da Accenture por mais de R$ 20 milhões – isto depois de a mesma ter sido considerada dispensável  de prestar serviço ao BRB?

Cabe perguntar também: quantas contas corrente serão necessárias para fazer face a este tipo de contrato, que drena recursos do banco infinitamente superiores aos que qualquer atingimento de metas pode propiciar?

Cabe especialmente ao presidente do banco e aos vices-presidentes darem uma resposta que encontre eco na realidade.

Da Redação

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