A diretoria do BRB anunciou recentemente numa grande cerimônia a instituição da universidade coorporativa. Naquele momento, não havia nenhuma definição sobre esta universidade, e o Sindicato, inclusive, criticou a postura do banco de lançar um programa de tamanha envergadura diante da indefinição com relação ao futuro da instituição, embora reconhecendo que é importante avançar na área de qualificação.
Nos últimos dias, surgiu suspeita de que esta iniciativa, cuja responsabilidade estava a cargo de Jorge Roxo (agora ex-diretor), estava envolto em relações nebulosas com uma instituição do Rio de Janeiro denominada UNA, dirigida pelo irmão de Roxo, e que esta instituição já teria recebido recursos do BRB.
Estes fatos pesaram na decisão de Arruda de afastá-lo da diretoria do BRB.
É importante explicitar também o papel desempenhado por Valderi Elias, funcionário do banco lotado na Gerência de Desenvolvimento de Pessoas (Gedep), responsável pela condução do projeto da universidade coorporativa; pois não custa lembrar que este senhor já protagonizou situações controvérsias no âmbito do BRB.
Só para lembrar, na condição de presidente do Conselho Deliberativo da Regius, ele deu o voto de minerva para a venda do lote que pertencia a Regius, localizado próximo ao Parkshopping, lote este que foi vendido por R$ 15 milhões para uma empresa do então deputado Vigão e posteriormente vendida para uma empresa de Nenê Constantino, presidente do Conselho de Administração da Gol Linhas Aéreas, por aproximadamente R$ 47 milhões (lucro superior a 200% do valor pago à Regius). Neste negócio, esta envolvida a estranha história de um cheque de R$ 2,2 milhões sacado na boca do caixa do BRB, autorizado pelo ex-presidente Tarcísio Franlkim de Moura, cujo resultado final foi a renúncia do então senador Joaquim Roriz (PMDB).
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