Os diretores do Sindicato e funcionários do BRB Maria Aparecida e Kleytton Morais distribuem nota aos bancários na porta da LBV, onde ocorreu a palestra do banco sobre empregabilidade

O Sindicato reitera sua preocupação quanto à palestra realizada pela direção do BRB, nesta quinta-feira 28, em pleno Dia do Bancário, cujo tema foi "empregabilidade". O desconforto e apreensão causados pela escolha de um assunto como esse são absolutamente explicáveis, dada a indefinição por parte do GDF sobre o futuro do banco, cuja privatização parece não estar descartada pelo governador Arruda. 

Além disso, causa estranheza o fato de o banco falar em empregabilidade (que entre as acepções trazidas pelo Aurélio, se refere ao indivíduo que está apto a entrar e manter-se no mercado, graças à adequada qualificação profissional) quando anuncia, na mesma semana, a criação de função comissionada de auxiliar administrativo na Direção Geral adotando para a sua ocupação critérios nebulosos, sem transparência, gerando uma situação de total desconforto entre os empregados do banco. "Esta prática é inconciliável com o discurso do banco que eleva a capacitação e o mérito como instrumentos objetivos de ascensão", ressalta Maria Aparecida, diretora do Sindicato e funcionária do BRB.

É bandeira do Sindicato a adoção de critérios objetivos, pelos quais todos possam concorrer em condições de igualdade, na realização de processos seletivos internos nos bancos. E não é diferente com o BRB. Os funcionários do banco demonstraram sua qualificação e competência para o cargo ao serem aprovados em concurso público. E exigem, portanto, objetividade e transparência nos critérios de crescimento profissional dentro da empresa.
 
Assim, somado a isso, é indispensável neste momento que, independente de qualquer coisa, haja uma postura por parte do governador e da direção do banco de garantir os empregos dos bancários do BRB no BRB."Isso sim estaria em perfeita conformidade com o conceito de empregabilidade, tão propalado pelo banco nos últimos dias", conclui Kleytton Morais, diretor do Sindicato e empregado do BRB.