O BRB anunciou nesta quinta-feira (20) o cancelamento do processo seletivo para o cargo de Assistente de Negócios (Asnegs) e a realização de um novo exame.
Segundo o Sindicato apurou, a condução do concurso e do processo classificatório foi uma sucessão de confusão, erro e incompetência por parte do banco. Bancários que foram aprovados, outros que seriam reclassificados e até quem não teria participado do processo seletivo enviaram mensagens indignadas ao Sindicato.
Para o Sindicato, a área de gestão de pessoas do BRB deveria estar profissionalmente preparada para processos seletivos com credibilidade e coerência, uma vez que ela já sabia há tempo da iminência da criação dos Asnegs com o novo PCS, tendo sido inclusive alertada pelo Sindicato.
Nesta sexta-feira, diante do grande questionamento dos aprovados e classificados já chamados para assumir, o banco teria alegado que fez o cancelamento contando com a concordância do Sindicato.
O que não corresponde à verdade. Em nenhum momento o Sindicato fechou posição sobre essa questão, uma vez que a responsabilidade, evidentemente, é exclusiva do banco. O BRB deveria assumi-la em sua integralidade, contemplando o direito e a expectativa de direito, que podem ensejar medidas judiciais.
Ações
O Sindicato tem ouvido dos funcionários uma série de opiniões e proposições. Entre elas está a hipótese de nova prova universal para evitar máculas sobre o processo. A entidade defende, no entanto, e formalizará a proposta ao banco, que, antes de qualquer procedimento precipitado, face à gravidade dos fatos e em respeito aos profissionais aprovados, o diretor de Administração e a gerente do Degep devem, em primeiro lugar, chamar reunião, pessoalmente, com todo o grupo dos classificados como Asnegs.
Outra hipótese que o Sindicato cobrará do banco é a efetivação das vagas em número suficiente para contemplar todo o cadastro de reserva, além dos aprovados classificados. Para falhas excepcionais, soluções extraordinárias, a bem do reparo aos prejudicados de boa fé e bancários de profissão.
Do mesmo modo, o banco poderia agilizar, em seguida, novo certame, pois a demanda existe em escala real e considerável nos PAs.
Para alegações burocráticas defensivas, é bom lembrar que quanto aos Auxiliares Administrativos, o banco, em passado recente, tomou postura diferente, sem processo seletivo, e em maior escala.
Por fim, o Sindicato reitera que o banco tem de assumir toda a responsabilidade pelo modo como conduziu o processo, bem como sobre sua solução, eliminando as decorrências desagradáveis e inadmissíveis que todos lamentamos.
“Agir com transparência e presteza, além de assumir a responsabilidade integral sobre o caso seria, sim, compromisso com a boa governança administrativa”, diz André Nepomuceno, secretário-geral do Sindicato e funcionário do BRB.
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