O problema do ar-condicionado da agência Setor Comercial Sul (SCS) do BRB está passando dos limites. Ele é recorrente. A empresa contratada faz visitas, repara, o equipamento funciona por um tempo e, logo depois, volta a dar problemas.
Diante desta situação, os funcionários estão levando ventiladores próprios para conseguirem suportar o calor decorrente do mau funcionamento do ar-condicionado da agência.
O que chama atenção nesta situação é que há rumores de que o contrato com a empresa responsável pela manutenção destes equipamentos prevê remuneração por visitas.
Caso isto seja real, podemos chegar à conclusão que se trata de um comportamento ilegal, que visa ao recebimento de valores maiores que o previsto, o que pode ser traduzido como corrupção.
Outras unidades do banco também reportaram ao Sindicato situações semelhantes, o que aumenta sobremaneira a dúvida quanto à lisura deste contrato.
O Sindicato considera que o banco precisa dar uma resposta sobre este caso. Primeiro resolvendo definitivamente a situação, para o bem-estar de funcionários e clientes, e segundo para afastar qualquer dúvida quanto ao procedimento da empresa contratada para a manutenção, o que tem gerado suspeitas.
Conveniências
Quase no final da greve dos bancários do BRB, o banco tomou uma decisão importante para minimizar o custo das conveniências: baixou a remuneração de terminal de caixa ligado, independentemente de estar ou não atendendo, para algo em torno de R$ 40, contra um valor de aproximadamente R$ 80 pagos anteriormente.
Repentinamente, alguns dias depois, pelo que se comenta no banco, por pressão de deputados distritais, o banco voltou atrás na decisão, e manteve o valor anterior. Ainda segundo se comenta no banco, além disso, a pressão dos políticos teria feito o banco “facilitar” ainda mais a vida dos conveniados.
Há rumores de que a relação com as conveniências dê um prejuízo considerável ao banco, e pela movimentação política em defesa destes conveniados, inclusive noticiado pela imprensa do DF, isto tende a se agravar.
“O Sindicato considera uma aberração continuar com esta prática que gera prejuízo ao banco. Cobramos da diretoria uma atitude dura contra esta possibilidade, caso esteja realmente acontecendo”, cobra o diretor do Sindicato Antonio Eustáquio.
Além de cobrar uma atitude da diretoria, o Sindicato vai procurar o Ministério Público e Tribunal de Contas do Distrito Federal para que estes órgãos apurem as denúncias.
Da Redação
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