No Dia Mundial da Saúde Mental, o Coletivo Traços Invisíveis reforça a importância de acolher e compreender as diferenças cognitivas como parte essencial da diversidade humana
No Dia Mundial da Saúde Mental, celebrado nesta sexta-feira (10), o BRB publicou um documento que reforça seu compromisso com a construção de um ambiente de trabalho mais inclusivo e consciente.
A data também marca os cinco meses de atuação do Coletivo Traços Invisíveis, grupo formado por colaboradores voluntários do BRB e que vem se dedicando à escuta ativa, ao acolhimento e à promoção da neurodiversidade dentro da instituição.
Desde sua criação, o coletivo atua no mapeamento de perfis neurodivergentes, como pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e Transtorno Afetivo Bipolar (TAB), com o objetivo de compreender as necessidades individuais e propor adaptações funcionais que favoreçam o bem-estar e a produtividade no trabalho.
De acordo com o grupo, o diagnóstico assertivo e o acompanhamento adequado são passos fundamentais para promover o autoconhecimento, a autorregulação emocional e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Além disso, o reconhecimento da neurodiversidade contribui para um ambiente organizacional mais humano, reduzindo o estresse e fortalecendo a cultura de respeito e inovação.
Para Greice Souza, fazer parte do coletivo é libertador: “Após receber o diagnóstico correto e ajustar o tratamento medicamentoso e terapêutico, percebi uma transformação profunda na minha qualidade de vida e desempenho profissional. Entender meu funcionamento foi o primeiro passo para agir com consciência e segurança. Hoje, vivo com mais equilíbrio, foco e propósito. O diagnóstico não é um rótulo, é uma chave de autoconhecimento. Participar do Coletivo Traços Invisíveis e responder ao mapeamento de neurodivergência fortalece nossa rede de apoio e garante que mais pessoas tenham acesso a acolhimento e inclusão reais. É libertador reconhecer-se e fazer parte dessa transformação”, contou ela.
O Coletivo reforça que compreender a neurodiversidade não é uma questão de exceção, mas de reconhecer a pluralidade humana. Cada mente tem sua forma única de funcionar e contribuir — e valorizar essas diferenças é um passo essencial para o crescimento coletivo e para a construção de ambientes verdadeiramente saudáveis e inclusivos.
Stéffany Santos
Colaboração para o Sindicato
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