Banco BRB

17 de Março de 2016 às 13:14

BRB apresenta proposta de PLR

Compartilhe

Em negociação ocorrida na terça (15), enfim o BRB apresentou uma primeira proposta para um novo modelo de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) a vigorar no ano de 2016.

A proposta consiste em:

- distribuição percentual do LL (lucro líquido) de acordo com a rentabilidade:

Rentabilidade

% de distribuição do LL

Até 14%

15%

De 14,01% a 19,99%

17%

A partir de 20% 

20%

- do montante a ser distribuído, 50% de forma linear, e 50% vinculado a metas;

- a distribuição será feita de acordo com a remuneração, conforme descrito a seguir:

Funcionários com FG – usa-se como referência o VR da função;

Funcionários com AG – usa-se como referência o valor do VP 1 do cargo mais a AG;

Funcionários sem FG ou AG – usa-se como referência o VP 1;

- Para a parte vinculada a metas, será observada somente a meta unidade, e para que a unidade tenha direito à parte variável terá de atingir a meta de no mínimo 70% por produto e uma média de 100% da meta geral da unidade;

- Havendo resíduo em função do não atingimento das metas por alguma unidade, este resíduo será apropriado pelo banco.

“O modelo que temos hoje para distribuição da PLR não atende à realidade do conjunto dos funcionários do BRB. Porém, o banco apresentou uma proposta descabida que piora, e muito, um modelo que já não atende. Recusamos em mesa e continuamos as negociações em busca de uma proposta melhor”, destacou o secretário de Estudos Socioeconômicos do Sindicato, Cristiano Severo, que também é bancário do BRB.

Comissão

Desde 2015, foi formada uma comissão com representantes de diversos segmentos do BRB para debater, junto com o Sindicato, assuntos relacionados à PLR. Esta comissão debateu e formatou as premissas abaixo relacionadas, que foram apresentadas ao banco para o debate visando à construção de um novo modelo de distribuição da PLR:

1 – A PLR será constituída de uma parte fixa e uma parte vinculada às metas. Esta parte vinculada às metas será um percentual da remuneração, de forma que todo funcionário receberá como parte variável, o mesmo percentual do salário.

2 – O percentual do LL a ser distribuído será fixo, independentemente da rentabilidade. O percentual apresentado como reivindicação foi 25%, o mesmo percentual distribuído como dividendos aos acionistas.

3 – Haverá uma única meta, e esta será o resultado de cada unidade, excluído o rateio.

4 - As unidades que não atingirem a meta mínima de 69,9% não receberão a parte vinculada às metas. A partir de 70% das metas atingidas, a distribuição da parte variável será equivalente à meta alcançada pela unidade. Para exemplificar, uma unidade que atingir 70% da metas, receberá 70% da parte variável. Se alcançar 80% da meta, receberá 80% da parte variável, e assim sucessivamente até se chegar a 100% das metas atingidas.

5 – O valor não distribuído para as unidades que não atingirem as metas serão redistribuídos para as unidades que atingirem pelo menos 100%.

6 – O montante definido para distribuição em forma de PLR após a divulgação do balanço será integralmente distribuído, de forma que nada seja revertido para o banco.

Nova negociação foi marcada para o dia 23 de março.

Além de Cristiano Severo, também participaram da negociação os diretores do Sindicato Antonio Eustáquio, Cida Sousa e Ronaldo Lustosa. Pela Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CUT/CN), participou o diretor de Bancos Públicos, André Nepomuceno.

Sindicato se reúne com delegados sindicais

Em reunião com os delegados sindicais, ocorrida na noite da terça (15), para debater este novo modelo de PLR, os representantes dos trabalhadores foram unânimes em afirmar que a proposta do banco é muito ruim, e desagradará a todos.

Os delegados concordaram que as premissas apresentadas ao banco constituem um bom caminho para a formatação de um novo modelo, mais aderente ao esforço dos trabalhadores.

Durante a reunião, foi ponderada a necessidade de acrescentar à negociação, um mecanismo que assegure aos funcionários que substituírem no decorrer do semestre, um reflexo na PLR sobe esta substituição.

Foi ponderado também que a parte fixa deve ser um valor substancial de forma que a base da pirâmide (salários mais baixos) seja valorizada, pois há uma preocupação em se estabelecer um percentual muito baixo para a parte variável, em função dos baixos resultados apresentados pelo banco nos últimos semestres, e isto concorrer para que a base dos trabalhadores (escriturários, caixas, auxiliares de autoatendimento e atendentes de SAC e Ouvidoria) receba um valor irrisório.

“A reunião contribuiu para aperfeiçoar a discussão sobre o novo modelo de PLR em negociação com o banco. A proposta de se contemplar a ocorrência de substituições, e a valorização da parte fixa é extremamente pertinente, e certamente constará da reivindicação ao banco”, afirmou o diretor do Sindicato Antonio Eustáquio, que também é bancário do BRB.

Os delegados sindicais deliberaram por nova reunião dia 29 de março.

Da Redação

 

Copyright © 2025 Bancários-DF. Todos os direitos reservados

Feito por Avalue Sistemas

BancáriosDF

Respondemos no horário comercial.

Olá! 👋 Como os BancáriosDF pode ajudar hoje?
Iniciar conversa