Em reunião nesta segunda-feira (30), na sede do Sindicato, os analistas de Tecnologia da Informação (TI) do BRB definiram estratégias para lutar pela carreira dentro do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) ora em discussão com o banco.
Na primeira proposta apresentada, ainda em março, em consonância com o que fora apontado pela Quântica (empresa contratada para elaborar projeto de PCCR para o BRB), e também com o discurso da diretoria do banco de imperiosa necessidade de valorizar o setor de informática, e ainda na esteira de concurso específico para o setor, o banco apresentou uma como valor de piso para a categoria um valor de aproximadamente R$ 5.700,00. Esta proposta dialogava com o discurso do banco e com os profissionais recém-contratados para a função, pois efetivamente colocava o BRB com um piso que demonstrava reconhecimento para com os profissionais, e em linha com a prática salarial do mercado.
Porém, em uma atitude absolutamente inexplicável, na última proposta apresentada em 23 de abril o BRB rebaixa o piso destes funcionários para R$ 4.300,00, numa redução de 32,5% comparativamente com a proposta anterior.
Diante disso, os funcionários decidiram se mobilizar para reverter esta situação, e tentar restabelecer o valor original. Neste sentido, o Sindicato propôs e foi acatada a formação de uma comissão encabeçada pelo Sindicato com a presença de dois analistas para, já nesta quarta (2 ), buscar diálogo com o banco, especialmente com o diretor de informática e com o diretor de pessoal. Os dois companheiros que compõem a comissão são: Thiago Reghelin e André Daniel Causanilhas.
Valorização
Ficou decidido também que a linha de atuação e defesa será no sentido de estabelecer um piso, de preferência o valor originalmente proposto, que efetivamente aponte para a necessária valorização dos analistas de TI.
“Esta é uma função cujo mercado valoriza muito. Se o banco quer soluções para o setor, deve, fundamentalmente, reconhecer seus profissionais, com remuneração que os retenha”, aponta o secretário-geral do Sindicato, André Nepomuceno, que também é bancário do BRB.
“No último concurso, dos aprovados e convocados, um bom número já saiu do banco e outros nem se interessaram em entrar. Isto é reflexo principalmente da remuneração”, acrescenta o diretor do Sindicato Cristiano Severo, que também é bancário do BRB.
“A informática representa hoje seguramente o maior desafio e problema do banco. Resolver este gargalo passa necessariamente pela manutenção de funcionários capazes e compromissados. E, para mantê-los, é fundamental um salário compatível com o mercado e uma carreira que aponte um futuro promissor”, destaca o secretário de Estudos Socioeconômicos do Sindicato, Antonio Eustáquio, que também é bancário do BRB.
“O encarreiramento foi apresentado e está em linha com o que se espera. Resta ao banco reverter a proposta que reduz em 32,5% o piso dos analistas de TI”, conclui a secretária de Assuntos Parlamentares do Sindicato, Cida Sousa, que também é bancária do BRB.
Da Redação
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