Em negociação ocorrida no final da manhã desta sexta-feira (2), chamada de última hora, o BRB, por meio de sua comissão de negociação, mais uma vez demonstrou que governança corporativa e administração moderna compõem apenas discurso do presidente Ricardo Vieira.
O banco reiterou que a proposta será tão somente seguir o que for apresentado pela Fenaban na mesa de negociações com o Comando Nacional dos Bancários, da qual aguarda a posição final, no que se refere às cláusulas econômicas.
Sobre a PLR, duplamente rejeitada pelos funcionários do BRB em assembléia, o banco disse que a proposta é a mesma, ou como alternativa, o que for pactuado com a Fenaban, ou zero.
Num arroubo de arrogância, uma das negociadoras do BRB chegou a sugerir a retirada do atual PCS, que teria sido implantado contando com o aceite dos funcionários para a proposta de PLR já apresentada.
Exigimos seriedade
O Sindicato de pronto reiterou que a pauta específica do BRB está posta, e aguarda pronunciamento sério sobre as reivindicações ali contidas, pois considera que a postura hoje apresentada foi brincadeira de mau gosto, despida de qualquer seriedade.
Para incrementar ainda mais a provocação, a comissão de negociação disse que a diretoria do banco está absolutamente tranquila e marcou nova negociação somente para quarta, dia 7, isto com o BRB EM GREVE.
Se a diretoria está tão tranquila, o Sindicato afirma: é ótimo este clima para apresentação de proposta que tranquilize também os funcionários. E sugere: realmente é para ficarem tranqüilos pois a pauta dos funcionários é fácil de ser atendida, basta para isso ter boa vontade e fazer valer os princípios de governança, de verdade.
Os funcionários do BRB não sairão desta greve sem ver atendidas suas reivindicações e reiteram que um acordo passa necessariamente pelo atendimento de diversos itens dentre os quais:
• Melhorias na PLR,
• Cadastramento de todos os Caixas “flutuantes”, ou no mínimo, pagamento da semana cheia de substituição,
• Alinhamento dos VR’s de todos os gerentes de negócios ao critério geral de Incorporação de 65% do antigo PPR,
• Jornada de 6 horas para todos (incluídos comissionados),
• Ampliação imediata das vagas de assistentes de negócios,
• Fim da lateralidade na DG,
• Isenção de tarifas e redução dos juros para funcionários.
Na reunião de sexta, o banco negou o pedido de isenção de tarifas, mas prometeu estudar um pacote alternativo. Sobre juros, alegou estar calculando o impacto da medida para poder se posicionar.
Por fim, o Sindicato reiterou sua disposição permanente de negociar e reivindicou que a comissão de negociação do banco levasse à diretoria do BRB a necessidade de apresentar uma proposta concreta o mais breve possível.
Até lá, é manter ainda mais forte a GREVE e aumentar a participação no dia a dia e nas assembléias.
Essa é uma responsabilidade de todos e de cada um e cada uma.
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