
Rafael Zanon, diretor do Sindicato
A situação dos auxiliares administrativos, a consulta nacional aos bancários e assuntos relacionados à Previ foram alguns dos temas abordados durante reunião do Sindicato com os funcionários da unidade da agência governo situada no edifício Corporate e também na unidade dessa dependência localizada no subsolo do Sede I, na quarta-feira (25). “Essas visitas do Sindicato são importantes para tirar dúvidas e esclarecer assuntos importantes para a categoria. Além disso, é uma forma de estreitar nosso relacionamento com os bancários”, afirmou Rafael Zanon, secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato e bancário do BB.

Jeferson Meira, diretor do Sindicato
Extinto das agências Estilo há alguns meses, o futuro do cargo comissionado de auxiliar administrativo vem gerando incerteza aos que ainda ocupam a função. “O cálculo da última PLR (participação nos lucros e resultados) gerou insatisfação entre esses trabalhadores. O cargo não é gerencial, portanto deveria ter jornada de 6 horas e não de 8 horas”, esclareceu Jeferson Meira, diretor do Sindicato e também funcionário do BB.
Os representantes do Sindicato se comprometeram a levar aos congressos dos bancários o problema do cálculo da PLR e buscar uma proposta que resolva a situação. A entidade buscará junto à direção do BB uma posição mais clara e precisa em relação ao futuro do cargo. “Também será encaminhada à assessoria jurídica do Sindicato proposta para formação de ação coletiva de 7ª e 8ª horas para o cargo dessa unidade (agência Governo)”, acrescentou Zanon.
Consulta aos bancários
Além da situação dos auxiliares administrativos, os dirigentes sindicais informaram aos funcionários que o Sindicato já disponibilizou em seu site uma consulta para que todos os bancários do Distrito Federal apontem quais devem ser as prioridades da categoria na Campanha Nacional 2011, que já está sendo organizada.
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Ainda durante o encontro, Mirian Fochi, conselheira deliberativa eleita da Previ e diretora da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro Contraf-CUT), apresentou informações importantes sobre o fundo de pensão dos bancários do BB. Quanto ao Plano 1, Mirian observou que, durante a negociação ocorrida no último dia 11 de maio, o BB negou o fim do voto de minerva. Apesar da negativa do banco em relação às demandas relacionadas à governança interna da Previ, o banco abriu espaço para que os bancários apresentem uma proposta alternativa de flexibilização do voto de minerva em algumas circunstâncias.
Sobre o Previ Futuro, a conselheira deliberativa eleita também destacou que o Sindicato, a Contraf-CUT e as demais entidades e associações que representam os bancários propuseram ao BB a redução da parcela Previ (PP) de R$ 2.772 para R$ 1.961 e mudança do beneficio mínimo de 20% para 30% da PP, bem como da revisão da cota familiar do complemento de pensão, preservando o valor atual desses benefícios. “Temos recursos e condições para reduzir a parcela Previ", afirmou Mirian.
Rodrigo Couto
Do Seeb Brasília
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