Reunido no início de agosto com a Diretoria de Apoio aos Negócios Operacionais (Dinop) – responsável pela Plataforma de Suporte Operacional (PSO) – o Sindicato levou as percepções colhidas entre os trabalhadores do setor sobre os recorrentes problemas apresentados neste modelo. Entre os pontos abordados estão a falta de funcionários e a baixa perspectiva de ascensão profissional.
Em relação às reclamações, a Dinop disse que está tomando medidas emergenciais com o objetivo de resolver o problema e ressaltou que existem possibilidades de realocação de funcionários dos centros de suportes operacionais (CSO´s) e centros de serviços de logísticas (CSL´s) para compor a PSO. A diretoria explicou ainda que busca junto à Diretoria de Gestão de Pessoas (Dipes) melhores condições para concorrência em oportunidades para os funcionários desses centros. Afirmou também que o BB negocia uma maior automação dos serviços de caixa para o prosseguimento do projeto e implementação de outras plataformas.
O Sindicato considera que o problema da PSO é estrutural e começou desde sua origem, com o conflito por dotação das diretorias envolvidas. Essa questão foi apontada pelos diretores do Sindicato desde o início do projeto.
“As soluções tomadas a partir daí serão sempre paliativas se o problema estrutural (dotação insuficiente) não for solucionado. Durante o Congresso Nacional dos funcionários do BB, a categoria aprovou que vai lutar pelo fim das PSO´s”, afirma Rafael Zanon, diretor do Sindicato e funcionário do BB.
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