
Ao fundo, Jeferson Meira, o delegado sindical Luiz Carlos, Rodrigo Britto e Rafael Zanon
Temas relevantes para os funcionários do Banco do Brasil foram discutidos durante reunião do Sindicato com os bancários da agência Sede I, no Setor Bancário Sul, na terça-feira 11. A importância do papel do delegado sindical, da mobilização e as reivindicações específicas do funcionalismo foram os principais itens debatidos.
O presidente do Sindicato, Rodrigo Britto, destacou que a estratégica de negociação via mesa única da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) é essencial para os bancários seguirem avançando nas conquistas.
“Os bancários também devem estar preparados para arrancar dos banqueiros o atendimento de suas reivindicações e não desanimar perante as dificuldades. Neste ano, vimos um levante de várias categorias na luta por melhores condições de trabalho e para que suas reivindicações fossem atendidas. Com muita união e persistência foi que vários trabalhadores tiveram avanços significativos”, frisa Rodrigo Britto, também presidente da Central Única dos Trabalhadores do DF (CUT-DF), que falou também da luta das outras categorias em busca de mais valorização.
Levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que 96,5% das negociações salariais realizadas no primeiro semestre deste ano tiveram reajustes que superaram a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Foram avaliadas categorias dos setores de indústria, comércio e serviços.
Ao falar da importância da mobilização, o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Rafael Zanon, lembrou que todos devem participar da luta, inclusive os funcionários comissionados. “No DF há um número alto de bancários comissionados nos bancos públicos, e lembramos que todos têm direito e devem participar das atividades de mobilização. E caso a greve ocorra é importante que todos participem. O direito à greve é garantido pela Constituição e as ameaças de retaliações devem ser denunciadas ao Sindicato”, afirma.

Problemas nas PSOs
Durante o encontro, bancários reclamaram dos problemas causados com a implantação das Plataformas de Suporte Operacional (PSOs). O Sindicato cobra do banco melhorias para os funcionários do setor e já se reuniu duas vezes com a Diretoria de Apoio aos Negócios e Operações (Dinop) para discutir a situação. Até o momento, contudo, o BB nada fez para melhorar as condições de trabalho desses bancários.
“Os trabalhadores submetidos ao sistema das PSOs enfrentam consequências nefastas para a saúde diante do estresse vivido com a mudança contínua de local de trabalho, com cobrança excessiva dos gestores e em um ambiente propício para o assédio moral. Além disso, a quantidade de caixas é insuficiente para atender a demanda da população”, denuncia Jeferson Meira, secretário de Comunicação e Divulgação do Sindicato.
Thaís Rohrer
Do Seeb Brasília
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